Justiça mantém indenização de R$ 30 mil para vítima de desastre ambiental em Santa Catarina
Justiça mantém indenização de R$ 30 mil para vítima da CASAN

Era um dia como qualquer outro na pacata Lagoa da Conceição — até que o caos tomou conta. A CASAN, companhia de saneamento de Santa Catarina, protagonizou um daqueles episódios que deixam marcas profundas, tanto no meio ambiente quanto na vida das pessoas. E agora, anos depois, a Justiça finalmente deu razão a um morador que teve sua rotina virada de cabeça para baixo.

O desastre que virou caso de tribunal

Não foi um acidente qualquer. A tal falha operacional — que soa até bonitinho no papel, mas na prática significou esgoto onde não devia, cheiro insuportável e prejuízos que não se medem apenas em reais — rendeu uma batalha judicial digna de novela. O morador, que preferiu não estampar seu nome nos holofotes, provou na Justiça que a CASAN falhou feio. E olha que não foi por falta de aviso!

O Tribunal de Justiça catarinense manteve a decisão de primeira instância: R$ 30 mil de indenização por danos morais. Valor que, convenhamos, não paga o transtorno, mas pelo menos coloca um ponto final nessa história.

O que deu errado?

  • Falha no sistema de esgoto da CASAN transformou a área em um verdadeiro pesadelo ambiental
  • Moradores relataram situações constrangedoras — imagina receber visita com aquele cheiro?
  • Provas técnicas não deixaram dúvidas: a companhia vacilou, e feio

Curiosamente, a defesa da CASAN tentou argumentar que o valor era alto demais. Só esqueceram de mencionar que, enquanto discutiam centavos, pessoas reais estavam lidando com consequências reais. A 2ª Câmara de Direito Público não comprou a ideia — e ainda deixou claro que a empresa poderia ter evitado toda essa situação.

E agora, José?

A decisão é definitiva, mas o gosto amargo fica. Será que casos como esse ensinam alguma coisa às grandes empresas? Ou vamos continuar vendo histórias parecidas pipocarem por aí? Uma coisa é certa: quando o cidadão comum resolve brigar por seus direitos, às vezes — só às vezes — a Justiça funciona.

Para o morador da Lagoa, pelo menos, o pesadelo chegou ao fim. Resta torcer para que a CASAN aprenda a lição e evite novos desastres. Afinal, ninguém merece passar por isso de novo, não é mesmo?