Túnel Santos-Guarujá: Licenciamento ambiental avança e obra pode sair do papel em breve
Túnel Santos-Guarujá avança no licenciamento ambiental

Finalmente uma luz no fim do túnel — e olha que nem começaram a cavar ainda! O tão sonhado projeto do túnel subaquático entre Santos e Guarujá acaba de dar um salto importante no labirinto burocrático que envolve grandes obras no Brasil.

Depois de meses (quase anos) de análises, relatórios e estudos que dariam um calo em qualquer ambientalista, o processo de licenciamento ambiental finalmente engrenou. E não foi pouco: o Ibama emitiu parecer técnico favorável à obra, o que significa que estamos a um passo de ver as máquinas trabalhando de verdade.

O que isso muda na prática?

Pra quem vive na região e já cansou de enfrentar filas nos balsas — especialmente nos fins de semana e feriados — essa é praticamente uma notícia de primeira página. O túnel promete reduzir o tempo de travessia entre as cidades para míseros 5 minutos. Sim, você leu certo: menos tempo que uma música do Justin Bieber.

Mas calma lá que ainda tem chão (ou melhor, água) pela frente:

  • A licença prévia já está praticamente garantida
  • Falta a etapa de consulta pública (aquela onde todo mundo dá palpite)
  • Depois vem a licença de instalação, quando as máquinas podem finalmente chegar

E olha só que interessante: o projeto prevê não só o túnel em si, mas toda uma rede de acessos e vias de conexão. Quase um "metrô" debaixo d'água, só que pra carros — coisa que nem Nova York tem direito ainda.

Impactos e polêmicas

Claro que nada é tão simples quanto parece. Ambientalistas já levantaram bandeiras vermelhas sobre possíveis impactos na vida marinha da região. Por outro lado, os técnicos garantem que o projeto foi desenhado pra minimizar qualquer interferência — até porque ninguém quer virar vilão ecológico em pleno 2025.

E tem mais: a obra deve gerar cerca de 3 mil empregos diretos durante a construção. Num país onde o desemprego ainda dá dor de cabeça, isso não é pouca coisa. Só não vale prometer e não cumprir, como já vimos acontecer em outros cantos do Brasil.

Enquanto isso, os moradores da Baixada Santista seguem na torcida — e no pé na balsa. Resta saber se dessa vez o projeto vai mesmo sair do papel ou se vai ficar só na promessa, como tantos outros que já vimos por aí. Mas pelo andar da carruagem (ou melhor, da escavadeira), as coisas parecem estar finalmente se encaminhando.