E aí, vamos conversar sobre aquela estrada que nunca sai do papel? Em Piratininga, a situação da SP-333 é daquelas que fazem qualquer morador perder a paciência. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) segue empurrando a discussão sobre a pavimentação com a barriga — e olha que não é de hoje.
Parece até novela das nove: todo mundo sabe como deveria terminar, mas os capítulos se arrastam sem desfecho. O DER alega que está analisando "aspectos técnicos" (sabe-se lá quais) e que tudo depende de alinhamentos com outras secretarias. Traduzindo: burocracia pura.
O Que Dizem os Envolvidos?
O prefeito Marcelo Barbosa, coitado, já deve ter perdido as esperanças. Ele confirmou que a obra está parada na fase de projetos — aquela etapa em que os papéis ficam meses em cima de uma mesa, juntando poeira. "Aguardamos posicionamento do DER", disse, com a paciência de um santo.
Enquanto isso, os moradores seguam enfrentando o trecho esburacado, especialmente na época das chuvas. É tanto lamaçal que chega a dar pena. E olha que não é exagero: a via é crucial para o escoamento agrícola e o transporte escolar. Crianças, idosos, trabalhadores — todo mundo sofre.
E Agora, José?
O DER, por sua vez, emitiu uma daquelas notas cheias de juridiquês. Dizem que "o processo segue em análise técnica" e que "há necessidade de compatibilização com outros órgãos". Quer dizer, não esperem por asfalto tão cedo.
É frustrante, não é? Uma obra que poderia mudar completamente a qualidade de vida de uma cidade, travada na maratona interminável da administração pública. Piratininga merece mais do que promessas vazias e reuniões infrutíferas.
Enquanto o debate não sai do lugar, a poeira sobe e a esperança desce. Resta torcer para que, um dia, a burocracia dê lugar ao progresso. Até lá, é seguir no tranco — literalmente.
