Imagine acordar, abrir a torneira e... nada. Pois é, essa foi a surpresa desagradável para milhares de pessoas em Jundiaí nesta quarta-feira. Uma obra crucial — mas que pega todo mundo de calças curtas — paralisou o fornecimento de água em várias regiões da cidade.
A DAE, que é a responsável pelo saneamento básico na região, tá lá no meio do maior quebra-quebra para construir novas adutoras. Essas tais adutoras são canos gigantes, veja bem, que levam água tratada para os reservatórios. E olha, não é trabalho simples não. Eles tão trocando tubulações antigas, aumentando a capacidade... coisa de gente grande mesmo.
Mas aí, é aquela lei da física: pra fazer omelete, tem que quebrar os ovos. E no caso, os ovos são a rotina de todo mundo. A interrupção começou de madrugada, lá pelas 3h — horário que a gente só tá acordado se for pra pegar voo ou ver jogo da Europa.
Quais bairros tão pagando o pato?
Puxa, a lista não é pequena. O pessoal do Jardim do Lago, Parque da Colônia, Terra Nova e Vila Alvorada tão nessa saia justa. Mas não para por aí! Várias ruas do Corrupira, do Ivoturucaia e do São Camilo também ficaram no prejuízo. A DAE até soltou uma lista completa, mas convenhamos: quando a água some, a gente descobre na hora, né?
E olha só o timing: a previsão é que tudo volte ao normal ainda hoje, mas só lá pelas 18h. Isso se não der nenhuma zebra no caminho — porque em obra, a gente sabe, imprevisto é o que mais tem.
E agora, José?
A companhia pede — ou melhor, implora — para que a população evite gastar água à toa. Sério mesmo. Porque quando o abastecimento volta, é aquela correria: todo mundo enchendo caixa, lavando acumulado... aí o sistema sofre uma sobrecarga danada. É efeito dominó.
Ah, e tem mais: mesmo depois da volta, pode ser que a água chegue meio turva ou com pressão baixa. Calma! Não é que a qualidade piorou — é que o sistema ainda tá se reequilibrando. Deixa fluir um pouquinho que normaliza.
Quem depende de água para coisas essenciais — tipo saúde, ou idosos em casa — pode entrar em contato com a DAE. Eles tão de plantão, tentando amenizar o transtorno.
No fim das contas, é aquele velho dilema: obra importante a todo vapor, mas o cidadão que se vire. Pelo menos tão avisando, o que já é um avanço. Mas convenhamos: ficar sem água num dia útil é osso, né? Torcer para dar tudo certo — e que a caixa d'água aguente o tranco.
