Joinville Elimina Meia Tonelada de Cabos Abandonados em Operação de Limpeza Urbana — Veja o Antes e Depois!
Joinville remove 500 kg de cabos abandonados em operação urbana

Parece cenário de filme pós-apocalíptico, mas era o dia a dia de uma via movimentada em Joinville. Fios entrelaçados, cortinas de cabos pendurados e um verdadeiro emaranhado tecnológico sem função — até semana passada.

A prefeitura, cansada do visual caótico e dos riscos — que vão de quedas a curtos-circuitos — decidiu agir. E como! Numa operação relâmpago, retiraram nada menos que meia tonelada de cabos abandonados da Rua XV de Novembro, no coração do centro.

Operação Pente-Fino: Como Funcionou?

Equipes especializadas subiram nos postes e fizeram a triagem. Cabos ativos? Mantidos. Cabos mortos, obsoletos ou simplesmente esquecidos? Cortados e removidos na hora. O trabalho meticuloso — quase cirúrgico — levou horas, mas o resultado foi imediato.

— A quantidade era absurda — admitiu um técnico, suando sob o capacete. — Tinha cabo de tudo que é época, até de tecnologias que já não existem mais.

Além da Estética: A Questão de Segurança

Não é só sobre beleza urbana, embora isso conte — e muito. O perigo era real: risco de incêndios, acidentes com motociclistas e até a queda de postes inteiros devido ao peso excessivo. Sem contar os transtornos durante temporais, quando esses fios soltos viravam verdadeiras armas.

Moradores comemoraram. "Parece que clareou o céu", disse Dona Maria, lojista local. "Antes era um negócio triste, parecendo abandono. Agora deu até ânimo."

E Agora? Vai Parar Por Aí?

A prefeitura garante que não. Essa rua foi só o começo — um projeto-piloto que deve se espalhar por outras regiões. A ideia é simples: identificar, notificar as concessionárias e, se ninguém assumir, cortar e reciclar.

Joinville está mostrando que, às vezes, progresso significa também saber limpar a bagunça do passado. E que cidade organizada — ainda que por trás dos postes — é cidade que respira melhor.

Quem diria que uma simples faxina pudesse render tanto assunto? Pois é. Às vezes, as soluções mais eficazes estão bem diante dos nossos olhos — ou, neste caso, logo acima deles.