IBAMA Lança Projeto Inovador: Turismo que Protege a Fauna Silvestre Brasileira
IBAMA une turismo e conservação da fauna silvestre em novo programa

Pois é, pessoal — o IBAMA acaba de dar um passo que pode mudar completamente nossa relação com a natureza. E não, não é multa nem operação de fiscalização. Dessa vez, a proposta é unir dois mundos que muitas vezes parecem distantes: o turismo e a conservação da fauna silvestre.

Lançado nesta quarta-feira (3), o programa "Roteiros da Fauna" não é só mais um projeto governamental. Na real, ele me parece uma daquelas ideias que a gente pergunta: "como ninguém pensou nisso antes?"

Mas como funciona, afinal?

Basicamente, o IBAMA vai credenciar operadoras de turismo que queiram oferecer experiências — e olha, que experiências! — de observação responsável de animais silvestres. Imagine avistar onças-pintadas no Pantanal, botos-cor-de-rosa na Amazônia, ou até mesmo araras-azuis no Cerrado, tudo com acompanhamento especializado e sem perturbar os bichanos.

O legal é que não se trata só de "ver animais". A proposta inclui educação ambiental, geração de renda para comunidades locais e, claro, aquele sentimento de que estamos fazendo parte da solução, não do problema.

Os critérios? Rígidos, como deve ser

Para participar, as empresas precisam seguir um protocolo de boas práticas — nada de improviso ou afobação. Entre os requisitos:

  • Profissionais capacitados e familiarizados com comportamento animal (porque ninguém quer estressar os bichos, né?)
  • Respeito absoluto às distâncias mínimas de observação
  • Limitação do número de visitantes por grupo
  • E o mais importante: nenhum tipo de interação direta com a fauna

Nada de selfies com jacaré ou alimentação forçada de quatis. A experiência é de observação, não de intervenção.

Por que isso é tão revolucionário?

Além de óbvio — proteger nossa biodiversidade —, o programa tem um pé na economia. Segundo o IBAMA, a expectativa é fomentar o turismo em regiões que têm potencial, mas carecem de estrutura organizada. E olha, sendo bem sincero, isso pode ser um divisor de águas para muitas comunidades.

Quem já visitou Bonito, no Mato Grosso do Sul, sabe do que estou falando. O lugar é um exemplo de como turismo e conservação podem, sim, andar de mãos dadas. Agora imagine isso replicado em escala nacional…

E os animais? Como ficam?

Essa era minha dúvida também. Mas pelo que entendi, o programa foi desenhado justamente para minimizar impactos. Os roteiros serão monitorados, e qualquer sinal de estresse animal — sim, eles avaliam isso — pode resultar na suspensão das atividades.

Ou seja: não é bagunça. É turismo com responsabilidade, ciência e — por que não? — muito amor pela nossa fauna.

Pra mim, o mais interessante é que esse projeto chega num momento crucial. Com as queimadas, o desmatamento e tantas outras pressões sobre nossos biomas, initiatives como essa não são apenas bem-vindas — são urgentes.

E aí, animaram? Eu confesso que já estou de olho nos primeiros roteiros que devem sair ainda este ano. Quem sabe não nos encontramos por aí, numa trilha, binóculo na mão e o coração batendo forte ao avistar um animal livre em seu habitat?

Isso sim é conexão com a natureza.