
Era uma tarde cinzenta quando encontraram o pequeno — sozinho, assustado, com menos de dois meses de vida. Um filhote de puma-concolor, espécie ameaçada no Brasil, vítima do pior tipo de crueldade humana: o crime ambiental. Mas essa história, felizmente, tem um final mais esperançoso.
O zoológico de [inserir cidade], no Rio Grande do Sul — que reabriu as portas após reformas — ganhou um morador ilustre. "Ele chegou desnutrido, cheio de pulgas, mas com um olhar que derretia qualquer um", conta o biólogo responsável pelo resgate, ainda visivelmente emocionado.
Um crime que virou esperança
Detalhes do caso são revoltantes: caçadores mataram a mãe do filhote — provavelmente para vender sua pele no mercado negro. O pequeno sobreviveu por puro acaso. "Encontraram ele escondido numa toca, quase sem forças pra miar", revela uma fonte do Ibama.
O processo de reabilitação foi lento:
- Primeiro veio a quarentena — 40 dias de isolamento rigoroso
- Depois, os tratamentos contra parasitas
- Por fim, a adaptação gradual ao novo espaço
E olha só que ironia: o local que antes abrigava animais em condições precárias, agora é modelo em cuidados com a fauna silvestre. "Investimos R$ 2,5 milhões na reforma", orgulha-se o prefeito local.
O novo lar do "rei das montanhas"
O recinto do puminha — como carinhosamente o chamam — tem tudo que um felino selvagem precisa:
- Árvores artificiais para escalar
- Espaço para correr (quase 200m²!)
- Até uma "caverna" climatizada
Mas atenção: ele não vai pra lá só pra enfeite. "É um embaixador da sua espécie", explica a veterinária-chefe. "Cada visitante que ele conquista vira um aliado na preservação".
Ah, e pra quem tá pensando em visitar: o zoológico funciona de terça a domingo, das 9h às 17h. A entrada custa R$ 20, mas crianças até 5 anos não pagam. Vale cada centavo — garanto!