Imagine só: uma arara-canindé, dessas que enchem os céus de cor, quase virou vítima do asfalto em Mato Grosso. Pois é, gente — a cena foi tensa, mas acabou bem. A ave, que é símbolo da nossa biodiversidade, levou um susto dos grandes ao ser atropelada por uma carreta na BR-163. E olha que o bicho é resistente, hein?
O caso aconteceu na última segunda-feira (4), perto de Sinop, e o vídeo do resgate — que já viralizou — mostra a hora em que uns heróis anônimos pararam o trânsito pra salvar a pobre coitada. Dá pra ver a arara toda desorientada, tentando se levantar no meio da pista, enquanto os carros desviam feito loucos. Foi por um triz!
Como foi o resgate?
Segundo testemunhas, a ave deve ter se assustado com o barulho dos caminhões e acabou batendo as asas no meio da rodovia. Quando a equipe do Corpo de Bombeiros chegou, ela já estava com uma asa machucada, mas viva — milagre, considerando o tamanho do veículo que passou por cima.
- Primeiros socorros: Os bombeiros acondicionaram a arara numa caixa ventilada e levaram pra avaliação veterinária
- Estado atual: Apesar do susto, os médicos dizem que ela vai se recuperar — arara é durona mesmo!
- Próximos passos: Depois de tratada, a ave deve ser solta numa área de preservação
E sabe o que é mais impressionante? Esse tipo de acidente tá ficando comum nas rodovias do MT, onde o avanço do agronegócio esbarra nos habitats naturais. Só no último ano, o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) recebeu 12 araras vítimas de atropelamento. Triste, né?
Por que isso importa?
Pra quem acha que é "só mais um passarinho", a arara-canindé é espécie protegida por lei — e um termômetro da saúde ambiental. Sem falar que, convenhamos, nosso país perderia muito da sua identidade sem essas aves coloridas cruzando os céus. Como dizia meu avô: "Quando some a arara, some um pedaço do Brasil".
Ah, e pra terminar: se você vir um animal silvestre em perigo, ligue pro Ibama (0800-618080) ou Bombeiros (193). Nunca tente resgatar sozinho — essas feras podem estar assustadas e reagir. Melhor deixar com quem entende, certo?
