
Parece que o Piauí resolveu entrar num reality show de sustos elétricos. E olha, a população não está nada feliz com essa participação forçada. A situação tá feia — e os aparelhos eletrônicos é que estão pagando o pato.
Quem nunca teve aquele momento de pânico ao ver a luz piscar e ouvir aquele "click" sinistro da queima? Pois é. Isso virou rotina em Teresina e várias outras cidades do estado. E o resultado? Uma legião de celulares, modems e televisores transformados em peso de papel.
Comércio Vive Corrida por Proteção
Nas lojas de eletrônicos, a cena é quase de filme catastrófico. Fila de gente desesperada atrás de carregadores, estabilizadores e — pasmem — até no-breaks. "A procura aumentou uns 80%", confirma um vendedor, com a voz cansada de tantos pedidos. E não é exagero: o pessoal chega contando histórias trágicas de aparelhos que viraram história.
E os preços? Bem, a lei da oferta e da demanda nunca falhou. Com tanta gente precisando, alguns estabelecimentos ajustaram os valores para cima. Quem procura por marcas mais conhecidas então, precisa preparar o bolso.
Além dos Carregadores: Uma Necessidade de Adaptação
Mas não são só os carregadores que viraram item de primeira necessidade. Muita gente tá investindo em régias de tomada com proteção, filtros de linha e até em fontes alternativas de energia. Sim, porque confiar na distribuição convencional tá sendo um ato de coragem — ou de ingenuidade.
E o que diz a Equatorial Piauí, responsável pelo fornecimento? Eles atribuem as oscilações a… adivinhem? Fenômenos naturais. Temos aí uma relação complicada entre temporalidades e transformadores. Mas será que só isso explica a frequência dos problemas?
Enquanto a justificativa não convence, o jeito é se virar. E o piaiuense, conhecido por sua resiliência, está fazendo isso à sua maneira: protegendo seus gadgets como pode. Porque no mundo de hoje, ficar sem celular é quase como voltar à idade da pedra — e ninguém quer isso.