
Não vai mais rolar aquele cenário bucólico — e, vamos combinar, meio anacrônico — de carroças puxadas por cavalos na praia de Ajuruteua, em Bragança. A Justiça deu um basta. A decisão, que pegou muita gente de surpresa, saiu depois de um monte de denúncias sobre animais sendo explorados além da conta. E olha, não é de hoje que esse assunto gera polêmica por lá.
O que rolou?
Um juiz do Pará mandou parar tudo. Na prática, significa que os carroceiros vão ter que se virar sem os bichos dali pra frente. A ordem veio depois que uns vídeos vazaram mostrando cavalos magérrimos, com ferimentos e até desidratados — coisa que, convenhamos, não dá pra fingir que não viu.
"A tradição não justifica crueldade", soltou o magistrado na sentença. E ele tem um ponto: tem gente que trata os animais como se fossem máquinas, sem água, sem descanso, sob sol escaldante. Até quando, né?
E agora?
Os carroceiros tão dizendo que isso vai acabar com o ganha-pão deles — e até entendo o desespero. Mas cá entre nós: será que não rola modernizar esse serviço? Já pensou se a prefeitura banca umas charretes elétricas ou algo do tipo? Ia resolver o problema todo mundo: turista continua passeando, trabalhador não fica no prego e os bichos saem dessa enrascada.
Ah! E tem multa pra quem descumprir, viu? Até R$ 5 mil por animal apreendido. A fiscalização prometeu não fazer vista grossa.
Enquanto isso, na praia:
- Banhistas divididos — uns acham justo, outros reclamam que "perde a graça"
- ONGs comemoram: "Vitória histórica"
- Prefeitura se diz "em busca de alternativas" (tomara que não seja só conversa)
E você, o que acha? Tradição vale mais que o sofrimento animal? Manda seu palpite aí nos comentários — mas já adianto: esse debate tá longe de acabar.