
Parece que a floresta não foi a única coisa que "cortaram" por aqui. Uma madeireira de Pirapozinho (SP) acabou de levar um belo tombo financeiro — e não foi por acidente de trabalho, viu?
Ao todo, R$ 27.700,00 saíram do caixa da empresa depois que fiscais ambientais descobriram uma artimanha criativa (pra não dizer criminosa) no sistema DOF — aquele documento obrigatório para transporte de produtos florestais.
O pulo do gato que deu errado
Segundo os agentes, a empresa simplesmente resolveu brincar de "faz de conta" com as informações. No lugar de colocar dados reais sobre a madeira transportada, preferiu inventar números que — pasmem! — não batiam com a realidade.
Detalhe curioso: a multa veio justamente quando todo mundo fala tanto em sustentabilidade e transparência. Ironia ou falta de noção? Você decide.
Fiscalização não perdoa
A operação que pegou a madeireira com a boca na botija faz parte da "Operação Disparada", que desde 2023 já aplicou mais de R$ 1,5 milhão em multas na região. E olha que os fiscais não estão pra brincadeira:
- Rastreamento eletrônico de cargas
- Checagem em campo dos documentos
- Análise detalhada dos registros
Ou seja, aquele jeitinho brasileiro não cola mais. Como diz o ditado: "Quem não deve, não teme". Mas nesse caso, quem devia, se ferrou.
E agora, José?
A madeireira tem direito à defesa, é claro. Mas com provas documentais e eletrônicas contra ela, a situação tá mais feia que briga de foice no escuro. Resta saber se vão recorrer ou se vão pagar logo a multa para evitar dor de cabeça maior.
Enquanto isso, o caso serve de alerta para outras empresas do ramo. Porque fiscalização ambiental hoje em dia tá com olho maior que mãe em festa de adolescente.