
Imagine só: sete toneladas. É mais ou menos o peso de um elefante adulto. Só que em vez de um paquiderme, estamos falando de peixes, camarões e outros frutos do mar que estavam prestes a ir parar nos pratos de capixabas desavisados.
Pois é, o Ibama acabou de dar um chega pra lá monumental nesse esquema. A operação, que foi um verdadeiro balde de água fria nos infratores, aconteceu no Norte e Noroeste do Espírito Santo. A coisa foi séria.
O que exatamente eles apreenderam?
Não foi pouco não. A lista é grande e preocupante:
- Pescados sem a menor documentação que comprovasse a origem
- Espécies que simplesmente não podiam estar sendo comercializadas
- Produtos que, vamos combinar, ninguém em sã consciência colocaria no prato se soubesse a procedência
E olha, não é exagero dizer que a situação estava feia. Tudo indica que era pesca predatória das bravas, daquelas que ignoram completamente as regras do jogo.
Por que isso importa — e muito?
Ah, mas é só peixe, né? Nada disso. Quando a galera resolve fazer graça com as leis ambientais, todo mundo sai perdendo. Os oceanos, os pescadores honestos e, claro, os consumidores finais que podem acabar com problemas de saúde sérios.
O pior é que esse tipo de prática irregular não é caso isolado. Acontece com uma frequência assustadora por aí. Dá até um certo alívio saber que pelo menos dessa vez a fiscalização estava de olho.
E pensar que tudo isso ia direto para mercados e restaurantes... É de gelar a espinha.
E agora, o que acontece?
Os responsáveis por essa lambança toda vão ter que responder na justiça — e as multas não vão ser pequenas. Enquanto isso, o material apreendido será descartado da forma correta, para não causar mais nenhum tipo de problema ambiental.
O Ibama deixou claro que não vai baixar a guarda. Operações como essa devem continuar rolando, principalmente nas regiões onde a pesca é atividade econômica importante.
No final das contas, a mensagem que fica é clara: brincar com a natureza e com a saúde pública não é jogada inteligente. E quando o Ibama aparece, a conta sempre chega.