
Um ato de vandalismo ambiental chocou moradores de Brasília nesta semana. Câmeras de segurança flagraram o momento em que um homem ateou fogo em uma gameleira de aproximadamente 40 anos de idade, destruindo parte significativa da árvore que era um marco na paisagem local.
O crime registrado pelas câmeras
As imagens obtidas mostram o suspeito se aproximando da árvore durante a noite e, de forma premeditada, iniciando o incêndio que consumiu parte da gameleira. O fato ocorreu em uma área residencial da capital federal, deixando moradores indignados com a destruição de uma árvore que fazia parte do cenário urbano há décadas.
"É um ato de extrema crueldade contra a natureza", declarou uma moradora que preferiu não se identificar. "Essa gameleira era parte da nossa memória afetiva, via as crianças brincarem à sua sombra há anos".
Investigação em andamento
A Polícia Civil já iniciou as investigações para identificar e localizar o autor do crime ambiental. As imagens das câmeras de segurança são consideradas cruciais para a elucidação do caso.
Especialistas ambientais alertam que a destruição de árvores adultas como esta representa uma perda irreparável para o ecossistema urbano. Gameleiras dessa idade fornecem:
- Abrigo para diversas espécies de fauna urbana
- Regulação térmica natural para a cidade
- Melhoria significativa da qualidade do ar
- Valor paisagístico e histórico para a comunidade
Impacto ambiental e social
Além do dano ambiental evidente, o caso reacende o debate sobre a necessidade de maior proteção para as árvores urbanas em Brasília. A gameleira, que resistiu por quatro décadas às intempéries e ao crescimento da cidade, não sobreviveu ao ataque criminoso.
"Crimes ambientais como este não são apenas contra a natureza, mas contra toda a sociedade que usufrui desses bens comuns", destacou um especialista em direito ambiental consultado sobre o caso.
A expectativa é que as investigações avancem rapidamente e que o responsável seja identificado e responsabilizado pelo crime, que pode render multas e até prisão conforme a legislação ambiental brasileira.