
Enquanto os moradores do Sul do Brasil se agasalham para enfrentar as baixas temperaturas, os nortistas estão lidando com o início do período mais quente do ano. Essa disparidade climática é um fenômeno típico desta época, mas que sempre chama a atenção pela intensidade dos extremos.
O que está acontecendo?
No Sul, massas de ar polar avançam sobre a região, causando quedas bruscas na temperatura, geadas e até neve em algumas cidades. Enquanto isso, no Norte, especialmente no Amazonas, o termômetro dispara, marcando temperaturas que podem ultrapassar os 35°C com sensação térmica ainda mais alta.
Por que essa diferença?
Especialistas explicam que esse contraste é resultado de uma combinação de fatores:
- Posição geográfica: O Norte está mais próximo da Linha do Equador, onde a incidência solar é mais intensa.
- Umidade: A alta umidade relativa do ar na região amazônica intensifica a sensação de calor.
- Massas de ar: Enquanto o Sul é afetado por massas polares, o Norte sofre a influência de massas de ar quente e úmido.
Impactos no dia a dia
Os extremos climáticos trazem desafios diferentes para cada região:
- No Norte: Aumento do consumo de energia por conta do uso de ventiladores e ar-condicionado, risco de desidratação e necessidade de hidratação constante.
- No Sul: Maior consumo de gás e eletricidade para aquecimento, cuidados especiais com idosos e crianças, e atenção às estradas com possibilidade de geada.
Os meteorologistas alertam que essa situação deve continuar nas próximas semanas, caracterizando o inverno no Sul e o verão amazônico no Norte.