Parece que o Brasil decidiu brincar de "cara ou coroa" com o clima esta semana. De um lado, o Sudeste continua mais seco que biscoito de polvilho esquecido no sol. Do outro, o Nordeste tá levando uma baita água — e não é metáfora.
Quem mora em São Paulo, Minas Gerais ou Rio de Janeiro já sabe: o guarda-chuva virou peça de museu. A umidade relativa do ar? Bem, digamos que os hidratantes estão trabalhando horas extras. Enquanto isso, de Pernambuco ao Ceará, a chuva não dá trégua — e olha que nem estamos no inverno ainda.
Sudeste: a seca que não dá sossego
Os meteorologistas tão com aquele olhar de "eu avisei". A massa de ar seco continua soberana, fazendo a umidade despencar para menos de 30% em várias áreas. E não adianta reclamar no Twitter — esse tempo vai continuar assim pelos próximos dias.
Algumas cidades do interior de Minas estão com índices preocupantes:
- Umidade abaixo de 25% em Belo Horizonte
- Temperaturas que oscilam entre 12°C de madrugada e 30°C à tarde
- Zero previsão de chuva para os próximos 5 dias
Nordeste: quando a chuva resolve fazer hora extra
Enquanto isso, no outro extremo do país, a história é bem diferente. O pessoal do Nordeste tá tendo que lidar com:
- Chuvas intensas e rápidas — aquelas que começam do nada e alagam tudo em 10 minutos
- Ventos que derrubam até placa de posto (e a paciência de quem tá na rua)
- Alagamentos em áreas urbanas, principalmente nas periferias
Os meteorologistas explicam que essa bagunça toda é culpa de uma zona de convergência intertropical que resolveu fazer visitinha antes da hora. E pelo jeito, ela gostou tanto que pretende ficar mais uns dias.
"É típico dessa época do ano, mas este ano veio com mais intensidade", comenta um especialista, tentando não parecer muito alarmista. Só que quando o cara fala "típico" e "mais intenso" na mesma frase, já sabemos que a coisa tá feia.
E agora, José?
Pra quem tá no Sudeste, a dica é hidratar — e não só a pele. Beba água como se sua vida dependesse disso (porque depende). Já no Nordeste, melhor deixar o carro em casa se a rua alaga fácil, e ter um plano B pra quando a energia decidir dar tchau junto com a chuva.
O clima no Brasil tá mesmo desses — ou é demais, ou é de menos. E a gente aqui, entre um extremo e outro, tentando não virar meme de desespero meteorológico nas redes sociais.
