Calor extremo e umidade baixa: cidades de MS em alerta com termômetros a 36°C
Calor extremo em MS: cidades em alerta com 36°C

O sol parece ter decidido fazer uma visita sem hora para ir embora em Mato Grosso do Sul. E não é qualquer visita — é daquelas que deixam a pele ardendo e o ar tão seco que até respirar vira um desafio. Os termômetros marcam 36°C, mas a sensação? Bem, quem está na rua sabe que a realidade é ainda mais cruel.

Não é exagero dizer que o clima está parecendo um forno ligado no máximo. A umidade relativa do ar despencou para níveis críticos, algo em torno de 20%, o que, pra quem não sabe, é considerado estado de alerta pela Organização Mundial da Saúde. E olha, não é pra menos.

O que isso significa na prática?

Imagine acordar com a garganta seca — daquela secura que nem um copo d'água resolve. Agora multiplique isso por dez. É mais ou menos o que os sul-mato-grossenses estão enfrentando. E não para por aí:

  • Poeira pairando no ar como se fosse uma neblina inconveniente
  • Risco aumentado de problemas respiratórios (alô, alérgicos!)
  • Vegetação tão ressecada que qualquer faísca vira ameaça de incêndio

Os bombeiros já estão em pé de guerra. "É como se a natureza tivesse colocado um aviso: 'Cuidado, piso escorregadio'", brinca um soldado, sem perder a seriedade do alerta.

E a previsão? Melhora?

Parece que não. Os meteorologistas — esses profetas modernos — não trazem boas notícias. A massa de ar quente que está estacionada sobre a região promete ficar por aí ainda alguns dias. "Até a sombra está com calor", comenta uma moradora de Campo Grande, enquanto se abana com um pedaço de papelão.

Dicas pra não virar torresmo:

  1. Beba água como se seu corpo fosse um deserto — porque, nessas condições, praticamente é
  2. Evite exercícios físicos nos horários de pico do sol (10h-16h)
  3. Umidifique os ambientes com toalhas molhadas ou bacias d'água
  4. Protetor solar não é opção, é obrigação

Ah, e os idosos e crianças? Esses precisam de atenção redobrada. O corpo deles sente mais, e os efeitos podem ser silenciosos e perigosos.

Enquanto isso, nas ruas, a cena é quase surreal: pessoas caminhando como se estivessem no deserto do Saara, procurando qualquer sombra como um oásis. Até os pássaros parecem estar com preguiça de voar. E não é pra menos — quando o clima aperta desse jeito, até a natureza pede clemência.