
O último fim de semana de julho reserva uma combinação típica da região: calor que parece grudar na pele e aquelas chuvas que chegam sem aviso, mas sem exageros. Quem mora no Baixo Amazonas já sabe – é assim mesmo, meio imprevisível, mas dá pra se virar.
Segundo os meteorologistas (que, convenhamos, às vezes acertam), os termômetros vão marcar temperaturas altas, beirando os 32°C durante o dia. À noite, um pouco de alívio, mas nada que dê pra chamar de fresco. "É o famoso calor úmido que a gente conhece bem", comenta Maria Silva, vendedora de Santarém, enquanto abana o rosto com um leque improvisado de jornal.
E a chuva?
Ah, a chuva! Ela aparece, mas não pra causar transtorno. Pancadas moderadas, principalmente no fim da tarde – aquela típica chuva de verão que molha, mas não alaga. Quem planeja atividades ao ar livre pode respirar aliviado (ou melhor, ofegante, por causa do calor).
Pra quem não é da região e acha estranho calor e chuva juntos: bem-vindo ao norte do Brasil! Aqui, julho pode até ser inverno no calendário, mas no termômetro é verão o ano todo, com direito a refrescos naturais do céu.
Dicas práticas:
- Hidratação é lei – água, suco, água de coco, o que for
- Roupas leves e claras são sua melhor amiga
- Guarda-chuva na bolsa? Sempre! (mesmo que o céu esteja azul)
- Evite sair nos horários mais quentes (entre 10h e 15h)
Os ribeirinhos, sempre sábios, já têm seu jeito próprio de lidar: "A gente sente no corpo quando a chuva vem", diz seu José, 72 anos, enquanto conserta sua rede na beira do rio. E não é que ele tem razão? Algumas tradições populares acertam mais que app de previsão do tempo...