
Parece que Belém do Pará vai ser, sem sombra de dúvida, o centro do universo em 2025. E não é exagero. A COP-30, aquela conferência megaimportante da ONU sobre o clima, já está dando o que falar – e olha que ainda falta um tempinho.
O número de delegações que já confirmaram presença é, para ser sincero, de cair o queixo. Segundo um balanço recente do governo federal, já são mais de 130 países com a passagem marcada para a capital paraense. Isso não é apenas um número; é um sinal claro. Um sinal de que o mundo finalmente está levando a sério a urgência climática e reconhecendo o papel crucial da Amazônia nessa equação toda.
Comparando com edições passadas, a coisa está feia (no bom sentido!). A conferência de Glasgow, a COP-26, teve por volta de 120 delegações confirmadas numa fase similar de preparação. A de Dubai, no ano passado, ficou na casa das 110. Ou seja, Belém já está na frente – e a tendência é só aumentar.
O que isso significa na prática?
Bom, para além dos holofotes e dos discursos, um evento desse porte é uma máquina de movimentar… tudo. A economia local, é claro, deve sentir um baque positivo e histórico. Estamos falando de dezenas de milhares de pessoas – diplomatas, jornalistas, ativistas, observadores – invadindo a cidade. Hotéis, restaurantes, comércio, serviços… tudo vai ferver.
Mas a importância vai muito além do dinheiro que entra no caixa. Ter uma conferência do clima deste calibre no coração da Amazônia é simbólico e estratégico. Coloca o Brasil – e mais especificamente a realidade amazônica – no epicentro do debate global sobre o futuro do planeta. É uma oportunidade única de ouro para mostrar ao mundo projetos, discutir políticas e pressionar por acordos mais ambiciosos.
O governo federal, diga-se de passagem, não está medindo esforços. Existe um grupo de trabalho dedicado só à organização do evento, trabalhando em eixos como infraestrutura, segurança, mobilidade e até mesmo conectividade. Porque, convenhamos, ninguém merece ficar sem sinal de wifi enquanto debate o futuro da humanidade, não é?
O sentimento que fica é de uma expectativa enorme. Uma mistura de ansiedade pelo trabalho que ainda precisa ser feito e um otimismo cauteloso de que esta pode ser, finalmente, uma virada de jogo. Todos os olhos estarão voltados para Belém. E, pelo andar da carruagem, a cidade está mais do que pronta para brilhar.