Fósseis raros de mesossauros são descobertos em Irati por pesquisadores da Unicentro
Fósseis de mesossauros achados em Irati por pesquisadores

Imagine só: uma equipe de pesquisadores da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) acaba de fazer uma descoberta que deixaria até o Indiana Jones com inveja. Em Irati, no Paraná, eles coletaram fósseis de mesossauros — aqueles répteis pré-históricos que viviam entre a água e a terra, tipo os primeiros "influencers" do mundo animal, só que há uns 300 milhões de anos.

Não foi fácil, viu? Os cientistas passaram semanas escavando em rochas sedimentares, debaixo de sol e chuva — porque o clima paranaense não perdoa. Mas valeu cada gota de suor. Os fósseis estão em ótimo estado de conservação, o que é raríssimo. "É como ganhar na loteria da paleontologia", brincou um dos pesquisadores, que preferiu não dar entrevista porque estava "muito ocupado limpando os ossinhos".

Por que essa descoberta é importante?

Os mesossauros são peças-chave para entender como era a vida na época em que a América do Sul e a África ainda eram "coladinhas" no supercontinente Gondwana. E olha que curioso: fósseis parecidos já foram achados na África do Sul. Coincidência? A ciência diz que não.

  • Os fósseis ajudam a mapear como esses animais se espalharam pelo planeta
  • Podem revelar pistas sobre mudanças climáticas antigas (sim, o clima já era um problema antes dos humanos inventarem o ar-condicionado)
  • São um tesouro para a educação científica na região

Ah, e tem mais: a Unicentro planeja expor os fósseis no museu da universidade. Quem sabe não vira atração turística, né? Irati já tem aquela neve artificial no inverno — agora vai ter fóssil de verdade o ano todo.

O que vem por aí?

Os pesquisadores estão tão animados que já começaram a chamar a descoberta de "o presente que o Permiano nos deixou". Agora vem a parte demorada: análise em laboratório, estudos comparativos, publicações científicas... Mas calma, não é tão chato quanto parece. "É como desvendar um crime antigo", explica uma paleontóloga, "só que em vez de impressões digitais, a gente busca marcas de dentes e padrões nos ossos".

Enquanto isso, a população de Irati já está fazendo piada: "Agora sabemos que nossos antepassados eram lagartões, não imigrantes italianos". A ciência tem dessas surpresas — e é por isso que amamos tanto.