
Imagine uma cena digna de filme de terror: gigantescos dinossauros de pescoço alongado tombando um após o outro, vítimas de uma enfermidade misteriosa. Pois essa tragédia pré-histórica realmente aconteceu — e bem aqui no Brasil, no interior paulista.
O Cemitério dos Titãs
Paleontólogos trombam com algo sinistro ao estudar fósseis da região. Não era só velhice ou fome — os ossos contavam uma história macabra de uma doença degenerativa que transformava esqueletos em quebra-cabeças frágeis. "Parece que caminhavam sobre ossos prestes a estilhaçar", comenta um pesquisador, visivelmente impressionado.
Detetives do Passado
Com técnicas que dariam inveja a CSI, a equipe analisou marcas deixadas nos fósseis. O veredito? Uma osteopatia agressiva, do tipo que hoje afeta humanos e animais, mas que na era dos dinossauros agia como praga implacável. Curiosamente, só os pescoçudos pareciam vulneráveis — será que seu tamanho os traiu?
Entre os achados mais chocantes:
- Lesões ósseas generalizadas
- Fraturas que nunca cicatrizaram
- Deformações nunca vistas em outras espécies
Por Que Justo Ali?
Aqui entra o pulo do gato: a concentração geográfica é anormal. Seria o ambiente local um "caldo perfeito" para a doença? Contaminação da água? Ou algo mais sombrio? "É como se houvesse uma maldição naquela terra", brinca um cientista, antes de corrigir: "Claro, cientificamente falando".
O estudo — publicado num periódico especializado que não é nada fácil de pronunciar — promete revolucionar como entendemos a vida (e morte) desses colossos. E pensar que tudo aconteceu onde hoje plantamos laranjas e tomamos café...