
Imagine cortar pela metade sua conta de luz e ainda por cima contribuir para um planeta mais verde. Parece sonho? No Paraná, isso já é realidade para diversas empresas que abraçaram a energia compartilhada como ferramenta de ESG.
O esquema é simples, mas genial: vários consumidores se unem num mesmo sistema de geração de energia renovável — geralmente solar — e dividem os benefícios. E olha que não é pouco: redução de até 30% nos custos energéticos e um baita upgrade na imagem corporativa.
Por Que Isso Está Bombando Agora?
Com a crise hídrica ainda fresca na memória e os preços da energia convencional nas alturas, o modelo ganhou tração. "É como carona solidária, só que com megawatts", brinca um especialista do setor.
E não para por aí:
- Isenção de PIS/COFINS na geração própria
- Créditos energéticos que viram desconto na fatura
- Atendimento à Lei de Licitações Sustentáveis
Quer mais? Algumas prefeituras já dão preferência em licitações para quem adota essas práticas. Já pensou perder uma concorrência por não ser "verde" o suficiente?
O Caso de Curitiba Que Deu Certo
Um shopping da capital paranaense reduziu R$ 120 mil anuais na conta de luz após entrar num consórcio com outras 15 empresas. "Foi tipo vaquinha de energia limpa", conta o gerente, ainda surpreso com os resultados.
E o melhor: sem investimento inicial. Muitos fornecedores oferecem o sistema em modelo de assinatura — você paga menos do que pagaria na conta normal e ainda fica com parte da economia.
Parece bom demais? Talvez. Mas com a ANEEL flexibilizando as regras e a pressão por ESG só aumentando, essa pode ser a próxima jogada inteligente para seu negócio. Afinal, sustentabilidade que dói no bolso ninguém quer, né?