Agroenergia: O combustível do futuro para uma aviação sustentável no Brasil
Agroenergia: futuro da aviação sustentável no Brasil

A agroenergia está se tornando um pilar estratégico para a transição energética na aviação, especialmente no Brasil, onde o potencial para produção de biocombustíveis é vasto. Segundo especialistas, o setor pode ser decisivo para reduzir as emissões de carbono e tornar os voos mais sustentáveis.

O potencial brasileiro

O Brasil, com sua extensa produção agrícola e know-how em biocombustíveis como o etanol, está em posição privilegiada para liderar essa revolução verde no setor aéreo. A cana-de-açúcar, o milho e outras biomassas podem ser transformados em combustíveis de aviação sustentáveis (SAF, na sigla em inglês), reduzindo em até 80% as emissões de CO2 em comparação com o querosene tradicional.

Desafios e oportunidades

Apesar do potencial, ainda existem desafios a serem superados:

  • Escala de produção: Aumentar a capacidade produtiva para atender à demanda global.
  • Custos: Reduzir os preços para competir com os combustíveis fósseis.
  • Infraestrutura: Adaptar aeroportos e sistemas de distribuição.

No entanto, investimentos em pesquisa e políticas públicas podem acelerar essa transição, colocando o Brasil como protagonista no mercado global de agroenergia para aviação.

O futuro da aviação verde

Com metas ambiciosas de descarbonização até 2050, as companhias aéreas já começam a adotar SAF em suas rotas. O Brasil, com sua matriz energética limpa e tecnologia agrícola avançada, pode se tornar um exportador de soluções sustentáveis para o mundo.