Vulcão no Havaí entra em erupção e assusta moradores: veja imagens impressionantes
Vulcão entra em erupção no Havaí com cenas impressionantes

Parece cenário de filme, mas é a pura realidade: o temido Kīlauea resolveu dar as caras novamente. Nesta madrugada, o gigante de fogo acordou de mau humor — e quando ele acorda assim, todo mundo sabe que a coisa vai pegar.

Rios de lava incandescente começaram a escorrer como mel derretido pelas encostas do vulcão, enquanto uma nuvem avermelhada de gás e cinzas subia mais alto que prédio de 30 andares. "Parecia o inferno na Terra", contou um morador atordoado à nossa reportagem.

O que está acontecendo?

Segundo os geólogos — esses caras que entendem da fúria da Terra —, a erupção começou por volta das 3h da manhã (horário local). E não foi aquela coisinha discreta, não. O negócio veio com tudo:

  • Fissuras de até 2 metros de largura cuspiram lava a temperaturas que derretem aço como manteiga
  • A coluna de fumaça atingiu incríveis 9 quilômetros de altura
  • Várias estradas viraram piscinas de rocha derretida

E olha que o Kīlauea não é nenhum novato nisso. Esse velho conhecido dos havaianos já dá trabalho desde 1983, mas dessa vez parece que ele acordou com o pé esquerdo.

E os moradores?

Bom, quem mora nas redondezas já sabe o script: é fazer as malas rapidinho e cair fora. Cerca de 700 pessoas tiveram que deixar suas casas — algumas delas provavelmente pela última vez, já que a lava não é exatamente conhecida por ser um vizinho tranquilo.

"É como conviver com um dragão adormecido", filosofou a dona Maria, que já perdeu a conta de quantas vezes precisou fugir do vulcão. "A gente sabe que um dia ele vai acordar, mas nunca estamos realmente preparados."

As autoridades, por sua vez, estão com o pé atrás. Além de monitorar 24/7 a fúria do Kīlauea, eles emitiram alertas vermelhos para a aviação — porque ninguém quer encontrar uma nuvem de cinzas no meio do voo, certo?

E agora?

Os cientistas fazem cara de paisagem quando perguntados sobre quando isso vai acabar. Vulcões são que nem criança birrenta: fazem o que querem, na hora que querem. Pode durar dias, semanas... ou até meses.

Enquanto isso, os moradores seguem entre a preocupação e a resignação. Afinal, como diz o ditado local: "Você não escolhe o Havaí, o Havaí que escolhe você — com vulcões e tudo."