Há 14 anos, uma criança de apenas 8 anos viveu um momento de pavor ao se perder em uma praia da região de Santos, no litoral paulista. O incidente, que durou seis horas, deixou marcas profundas não só nela, mas em toda a família.
Agora, já adulta, a turista resolveu compartilhar sua história para alertar outros pais e turistas sobre os perigos de descuidos em ambientes movimentados, como praias.
O dia que mudou tudo
Era um dia aparentemente comum de verão quando a família decidiu aproveitar o calor na praia. Enquanto os pais montavam o guarda-sol, a menina se distraiu e se afastou sem perceber. Em poucos minutos, estava completamente perdida em meio à multidão.
"Lembro do desespero de não reconhecer ninguém e de gritar pelos meus pais sem resposta", conta a mulher, que prefere não se identificar.
As horas mais longas da vida
Por seis horas intermináveis, a criança vagou pela orla enquanto os pais e os salva-vidas organizavam buscas. O pânico foi tanto que, mesmo depois de adulta, ela ainda sente arrepios ao lembrar.
"Até hoje tenho pesadelos com multidões", revela. "Meus pais nunca mais foram os mesmos depois daquele dia".
Lições aprendidas
O trauma familiar serviu como aprendizado. A família passou a adotar medidas de segurança rigorosas em passeios:
- Combinar sempre um ponto de encontro
- Usar pulseiras de identificação em crianças
- Estabelecer um sistema de revezamento na supervisão
O caso também chama atenção para a importância da orientação preventiva em locais turísticos, especialmente durante a alta temporada.
