
Não é todo dia que a beleza selvagem da Chapada dos Veadeiros mostra seu lado mais cruel. Mas foi exatamente isso que aconteceu nesta semana, quando um turista — cuja identidade ainda não foi divulgada — despencou de uma altura equivalente a um prédio de 15 andares. A vítima estava visitando uma das quedas d'água mais cênicas da região quando o impensável ocorreu.
Segundo testemunhas que ainda parecem estar em estado de choque, o homem simplesmente... desapareceu da beirada. "Foi rápido demais pra reagir", contou um guia local, com a voz ainda trêmula. "Um segundo ele tirava foto, no outro..." — a frase ficou suspensa no ar, como se verbalizar completasse a tragédia.
Operação de resgate enfrentou desafios extremos
Quando os bombeiros chegaram — e acredite, eles foram rápidos —, já sabiam que as chances eram mínimas. "Quedas assim? Difícil", admitiu um dos socorristas, esfregando os olhos cansados. A equipe precisou de cordas especiais e quase três horas só para alcançar o local do impacto. A cachoeira, normalmente admirada por sua beleza, transformou-se num pesadelo logístico.
- Vítima era paulista, segundo documentos encontrados
- Corpo foi encaminhado ao IML de Alto Paraíso
- Área não tinha grades de proteção — e isso vai virar debate
Ah, e sobre isso: já dá pra sentir o burburinho nas redes. "Parque tem que se adaptar", opina um influencer de viagens. "Turista tem que se cuidar", rebate outro. Enquanto isso, a família — que deve estar vivendo o pior dia de suas vidas — nem foi localizada ainda.
Não é o primeiro caso, mas precisa ser o último
Quem conhece a região sabe: essa não é a primeira vez que a Chapada cobra seu preço em vidas. Em 2019, um casal quase morreu no mesmo local. Ano passado, uma influencer famosa escorregou e quebrou três costelas. "A natureza aqui é linda, mas não brinca em serviço", filosofa uma moradora, enquanto serve café num boteco próximo.
E agora? Bom, as autoridades prometem "reavaliar a sinalização". Enquanto isso, o fluxo de turistas continua — porque a vida segue, mesmo quando alguém cai literalmente pelos seus vãos. Resta saber se as lições dessa queda vão ecoar além do barulho das águas.