Terremoto Devastador no Afeganistão: Múltiplas Vítimas e Cenário de Caís Após Sismo de Magnitude 6.0
Terremoto de 6.0 no Afeganistão causa mortes e destruição

O chão simplesmente não avisa quando decide rugir. E rugiu forte nesta madrugada no leste do Afeganistão, com um terremoto de magnitude 6.0 que deixou um rastro de destruição e medo. A coisa foi séria — estamos a falar de mortos, feridos e edifícios reduzidos a escombros.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro foi localizado a cerca de 40 quilômetros a sudeste da cidade de Jalalabad, numa profundidade de 10 quilómetros. Não foi um mero susto; foi um evento violento que se fez sentir na pele.

Um cenário que parte o coração

As primeiras imagens e relatos que começam a emergir — com a lentidão típica de zonas remotas — pintam um quadro sombrio. E, francamente, é de cortar a respiração. Habitações frágeis, muitas delas construídas com materiais precários, simplesmente não aguentaram a fúria do sismo. Desabaram como castelos de cartas.

E as pessoas? Bom, as pessoas são sempre as maiores vítimas nestas horas. Autoridades locais, ainda a tentar ganhar controlo sobre o caos, confirmaram já várias vítimas mortais e dezenas de feridos. Mas é praticamente certo que estes números vão aumentar — e muito — à medida que as equipas de resgate conseguem aceder a aldeias mais isoladas.

Solidariedade em tempo de dor

Já se mobilizam esforços, claro. Equipas de emergência estão no terreno, numa corrida contra o relógio para retirar sobreviventes dos escombros e prestar os primeiros socorros. Mas a logística é um pesadelo. Estradas danificadas, comunicações interrompidas… é uma luta hercúlea.

E não nos esqueçamos: esta é uma região que já vive no fio da navalha, com crises humanitárias sobrepostas e uma economia à beira do colapso. Um golpe destes é, para muitas famílias, a gota de água. A comunidade internacional precisa de acordar — e rápido — para evitar uma tragédia ainda maior.

Enquanto isso, a terra ainda não está completamente calma. Réplicas — umas mais fortes, outras mais fracas — continuam a ser sentidas, mantendo a população em estado de pânico e impossibilitando muitos de regressar a casa. Se é que casa ainda existe.