Temporal Avança sobre Alto Garças (MT) e Deixa Rastro de Destelhamentos e Apagão
Temporal causa destelhamentos e apagão em Alto Garças (MT)

Parecia mais um dia comum em Alto Garças, lá no coração de Mato Grosso, mas o céu resolveu pregar uma peça dos grandes. Na tarde de quarta-feira, 24 de setembro, o tempo simplesmente fechou de repente — e não foi um fechamento qualquer, foi daqueles que faz a coragem sumir. As nuvens pesadas, carregadas de uma fúria que ninguém esperava, despejaram uma chuva torrencial sobre a cidade, acompanhada de ventos que pareciam querer arrancar tudo do lugar.

E arrancaram, literalmente. O estrago foi visível assim que a tempestade começou a dar trégua. Telhados voaram — alguns de casas simples, outros de comércios —, deixando a proteção das famílias completamente vulnerável. A Defesa Civil, que já estava de sobreaviso, não perdeu tempo e foi a campo para avaliar a dimensão do prejuízo. A situação, digamos, era bem complicada.

Além dos Estragos Materiais, a Escuridão

E como se não bastasse o caos dos destelhamentos, uma outra adversidade surgiu para complicar ainda mais a vida dos garcessenses: um blecaute generalizado. A energia elétrica simplesmente sumiu em várias partes da cidade. A Enemat (Energy of Mato Grosso), a concessionária local, confirmou a interrupção no fornecimento e imediatamente colocou suas equipes em ação para tentar restabelecer o serviço o mais rápido possível. Imagina só: sem luz, com o temporal lá fora e o telhado da sua casa comprometido? Uma verdadeira prova de resistência.

Não houve, felizmente — e isso é um alívio e tanto —, registro de feridos graves em decorrência da fúria da natureza. A população, assustada, mas parecendo entender a gravidade do momento, procurou se abrigar em locais seguros. A recomendação das autoridades, claro, é que todos evitem se aproximar de fiações caídas ou estruturas danificadas, porque o perigo, nessas horas, pode estar escondido onde a gente menos espera.

E Agora, o Que Esperar?

O clima em Mato Grosso sempre foi um capítulo à parte, mas eventos extremos como esse servem de alerta. Enquanto as equipes trabalham para normalizar a situação, a pergunta que fica é: estamos preparados para o que vem por aí? A Defesa Civil segue no terreno, prestando todo o suporte necessário às famílias afetadas. A prioridade absoluta, agora, é garantir a segurança de todos e contabilizar os prejuízos.

Uma coisa é certa: a força da natureza não avisa quando vai chegar. E o povo de Alto Garças sentiu isso na pele. Resta torcer para que os ventos se acalmem e a normalidade volte — de preferência, com um pouco mais de calma da próxima vez.