
Parecia cena de filme catástrofe, mas era a pura realidade em Patos de Minas essa terça-feira. Um espetáculo da natureza, mas daqueles que deixam a gente de cabelo em pé — literalmente. Um redemoinho de fogo, desses que a gente só vê em documentário, se formou no meio de uma queimada e botou pra quebrar.
O bicho era grandão, imponente. Uma coluna de fumaça escura e cinzas que subia pro céu como se tivesse vida própria, girando num ritmo hipnótico. Quem viu de perto — e teve a presença de espírito de filmar — garantiu que foi assustador. Lindo, sim, mas daqueles que a gente prefere admirar pela tela do celular, bem longe dali.
Como esses redemoinhos se formam? Basicamente, é uma dança perigosa entre o fogo e o vento. O calor das chamas aquece o ar, que sobe rápido. O ar mais frio das redondezas vem correndo pra ocupar o espaço, e… plim! Começa a girar. É tipo um mini tornado, só que feito de brasa e fumaça. Uma beleza traiçoeira.
Não é brincadeira, gente
Olha, pode até parecer bonito no vídeo, mas a situação é séria. Esses fenômenos são imprevisíveis e perigosíssimos. Eles carregam brasas e partículas quentes pra todo lado, espalhando o fogo muito mais rápido do que se imagina. Um estrago e tanto.
E não é como se já não bastassem os problemas que as queimadas já causam por si só — pro ar, pros animais, pra saúde de todo mundo. Aí vem um desses e põe lenha na fogueira, literalmente. A Defesa Civil e os bombeiros sempre alertam: evitem queimadas. O risco é altíssimo, e o estrago, imenso.
O ocorrido em Patos de Minas serve de alerta pra todo o país, viu? Principalmente nessa época do ano, seca e com ventos fortes. O perigo mora ao lado, e muitas vezes é uma faísca só pra começar uma tragédia.