Monte Etna entra em erupção na Sicília e alerta máximo é emitido
Monte Etna entra em erupção na Sicília

O Monte Etna, o vulcão mais ativo da Europa, entrou em erupção nesta segunda-feira (3), provocando um espetáculo de fogo e fumaça na ilha da Sicília, na Itália. As autoridades locais já emitiram um alerta máximo devido à intensidade da atividade vulcânica.

Segundo relatos, colunas de cinzas atingiram mais de 4,5 quilômetros de altura, cobrindo parte da região com uma densa nuvem escura. Fluxos de lava também foram observados descendo pelas encostas do vulcão, embora, por enquanto, não tenham ameaçado áreas habitadas.

Impactos imediatos

O aeroporto de Catania, cidade mais próxima do vulcão, teve que suspender temporariamente suas operações devido à queda de cinzas. Moradores relataram tremores leves e um forte cheiro de enxofre no ar.

As autoridades italianas estão monitorando a situação de perto e já ativaram os protocolos de emergência. "Estamos preparados para evacuar áreas se necessário", afirmou um representante da Proteção Civil da Itália.

Histórico de atividade

O Monte Etna é conhecido por sua constante atividade. Sua última grande erupção ocorreu em 2021, quando lava e cinzas causaram danos significativos à infraestrutura local. No entanto, especialistas afirmam que a atual erupção parece ser mais intensa.

Vulcanólogos explicam que, apesar do alerta máximo, é comum que o Etna entre em erupção sem representar grande perigo para a população. "Ele é um vulcão muito ativo, mas geralmente suas erupções são efusivas, não explosivas", comentou uma especialista.

Turismo afetado

A erupção já começa a impactar o turismo na região, que é uma das principais fontes de renda da Sicília. Muitos visitantes cancelaram passeios programados para o vulcão, enquanto outros correram para registrar o fenômeno natural.

"É ao mesmo tempo assustador e fascinante", disse um turista alemão que observava a erupção de uma área segura. "Nunca vi nada parecido na minha vida."

As autoridades recomendam que turistas mantenham distância do vulcão e sigam as orientações dos órgãos oficiais. Enquanto isso, cientistas continuam analisando dados para prever a evolução da situação.