
Era pra ser mais um dia tranquilo no campo, mas o cheiro de queimado logo avisou: algo estava muito errado. Por volta das 14h desta segunda (11), um incêndio — daqueles que parecem ter vida própria — começou a devorar a pastagem de uma propriedade rural na região de São José do Rio Preto. Nem o sol forte do inverno paulista conseguiu competir com o calor das chamas.
Os bombeiros, aqueles heróis de uniforme amarelo, correram pro local assim que o alerta chegou. E olha, não foi moleza não. O vento, sempre um traiçoeiro nesses casos, ajudava o fogo a pular de um lado pro outro como se fosse um bicho pulguento. Três horas de trabalho duro — e muita água — pra finalmente colocar o negócio sob controle.
O que sobrou?
Uma área do tamanho de uns três campos de futebol (ou mais, porque essas estimativas sempre variam) virou cinza. Aquele verde todo, comida pro gado, transformado num tapete preto e triste. Os donos da propriedade, que preferiram não se identificar — e quem pode culpá-los? — disseram que vão calcular os prejuízos, mas a cara deles já contava a história toda.
Ah, e pra quem tá pensando em culpados: os bombeiros ainda tão investigando a origem do fogo. Pode ter sido uma bituca de cigarro jogada sem pensar, um fogo pra limpar terreno que fugiu do controle (acontece mais do que a gente imagina) ou até aquela velha história do vidro fazendo efeito lupa no sol. No campo, quando o mato tá seco como está agora, qualquer coisinha vira motivo pra tragédia.
E o gado?
Os bichos, sortudos, estavam em outra área da propriedade. Nenhum animal ficou ferido — alívio pra caramba, porque nessas horas o prejuízo emocional dói tanto quanto o financeiro. Veterinários deram uma olhada geral pra garantir que a fumaça não tinha afetado os animais.
Enquanto isso, a Defesa Civil soltou aquele alerta padrão, mas importante: época de seca é época de redobrar cuidado com fogo. E não é pra menos — só nessa região, já são uns cinco casos parecidos no mês. Parece que a gente nunca aprende, né?