
Um cenário desolador tomou conta de um terreno em Rio Branco nesta quarta-feira (24). Um incêndio de proporções assustadoras — daqueles que fazem a fumaça subir como um sinal de alerta — devorou a vegetação local, deixando para trás apenas cinzas e terra carbonizada.
Quem passava pelo local não conseguia acreditar. "Parecia um filme de terror", comentou um morador, enquanto observava o fogo avançar como um animal faminto. Bombeiros trabalharam sem descanso para controlar as chamas, mas a extensão do terreno dificultou o combate.
O que sabemos até agora?
- O fogo começou no final da manhã, por motivos ainda desconhecidos (e, claro, já rolam especulações de todo tipo).
- Não há registro de vítimas — felizmente, a área não era residencial.
- O vento, caprichoso como sempre nessa época do ano, ajudou o incêndio a se espalhar rapidamente.
E olha só que ironia: enquanto isso, em outras partes do país, políticos discutem leis ambientais em salas com ar-condicionado. Mas quem sente na pele — ou melhor, no pulmão — são os moradores próximos, que tiveram que lidar com a fuligem e o cheiro de queimado por horas.
E agora?
As autoridades prometem investigar — sempre prometem, não é mesmo? Mas, entre nós, todo mundo já sabe como essas histórias costumam terminar: com um relatório engavetado e nenhum responsável. Enquanto isso, a natureza paga o pato, como sempre.
Uma coisa é certa: imagens como essas deveriam servir de alerta. Mas, convenhamos, quando foi a última vez que um desastre ambiental realmente mudou algo? O tempo dirá — ou, mais provavelmente, os próximos incêndios.