O dia começou tranquilo em Cordeirópolis, mas tudo mudou por volta do meio-dia. De repente, uma cortina de fogo — daquelas que parecem sair de um filme apocalíptico — tomou conta da vegetação às margens da rodovia Washington Luís. E olha, não foi pouco: as chamas avançavam rápido, como se tivessem pressa de contar uma história que ninguém queria ouvir.
Quem passava pela região nem acreditava. "Parecia que o sol tinha descido do céu e resolvido dançar no chão", comentou um motorista, ainda assustado. A fumaça? Densa o suficiente para fazer qualquer um pensar duas vezes antes de respirar fundo.
O que sabemos até agora:
- Onde: Área rural próxima ao km 147 da Washington Luís — um trecho que já viveu dias mais calmos.
- Quando: Tudo começou por volta das 11h30, segundo os primeiros relatos. Mas o fogo, teimoso, resistiu por horas.
- Quem: Bombeiros de três cidades vizinhas trabalharam sem parar. Até helicópteros entraram na dança, jogando água de cima.
E a rodovia? Fechada. Claro. Com aquele espetáculo de fumaça, dirigir por ali seria como tentar enxergar através de um lençol de chumbo. A Polícia Militar rodoviária fez o cerco e desviou o trânsito — porque segurança primeiro, né?
E as causas?
Aí é que tá. Ninguém sabe ao certo ainda. Pode ter sido um cigarro mal-apagado, uma queimada que fugiu do controle (nessa época do ano, todo cuidado é pouco) ou até — quem sabe? — alguma coisa mais séria. Os peritos vão catar os pedacinhos da história no chão queimado.
Moradores da região ficaram de olho, apreensivos. "A gente fica naquela: será que chega aqui?", contou Dona Marta, que vive a 2 km do local. Felizmente, até o momento, não há registros de casas atingidas ou feridos. Ufa!
Enquanto isso, o cheiro de queimado ainda paira no ar — um lembrete incômodo de como tudo pode mudar em questão de minutos. A Washington Luís já reabriu, mas a memória do fogo vai demorar a apagar.
