Não deu tempo nem de respirar. A Grécia, que ainda não se recuperou dos estragos dos incêndios de julho, vê agora novas chamas devorando suas florestas. Parece até déjà vu — só que dessa vez com um gosto ainda mais amargo.
As imagens são de cortar o coração: árvores que viraram tochas, céus tingidos de laranja, animais correndo desesperados. E o pior? Ninguém sabe dizer quando isso vai acabar. "É como lutar contra um inimigo invisível", desabafa um bombeiro no local, com a voz rouca de tanto inalar fumaça.
O cenário que se repete
Parece que a natureza decidiu dar o troco. Depois daquela onda de calor absurda no começo do ano — lembra? —, agora é a vez do fogo mostrar sua cara de novo. E não está brincando em serviço:
- Várias frentes de incêndio ativas simultaneamente
- Ventos fortes espalhando as chamas feito dominó
- Equipes de resgate trabalhando no limite
E olha que a gente nem tá falando daquelas queimadinhas controladas, não. Isso aqui é guerra mesmo. Até helicópteros estão sendo usados pra jogar água, mas é como querer apagar um vulcão com copinho de café.
O que está por trá disso tudo?
Bom, os especialistas têm um palpite — e não é nada animador. Aquele papo de mudança climática que muita gente finge que não existe? Pois é, ele bateu na porta da Grécia com um megafone. Secas prolongadas, temperaturas recorde... É a receita perfeita para o desastre.
Mas não vamos ser ingênuos: tem dedo humano nisso também. Alguns focos, pasmem, começaram perto de estradas. Coincidência? Difícil acreditar. Parece que tem gente que não aprendeu nada com os erros do passado.
Enquanto isso, os moradores locais — esses heróis anônimos — tentam salvar o que podem. Alguns perderam tudo pela segunda vez no mesmo ano. Imagina a frustração? É como construir um castelo de areia sabendo que a maré vai subir.
E aí vem a pergunta que não quer calar: até quando vamos tratar o planeta como um banheiro público? Porque a conta, meus amigos, sempre chega. Só que dessa vez, ela veio em forma de chamas.
