
Não foi um dia qualquer no Sul de Minas. O céu, que antes parecia só mais um cenário de tarde tranquila, decidiu dar um show à parte — e dos que deixam marcas. Quem estava em casa, no trabalho ou mesmo na rua, viu de perto a fúria da natureza em forma de pedras de gelo que, pasmem, chegavam ao tamanho de bolas de gude.
"Parecia que estavam jogando pedras no telhado", contou um morador de Pouso Alegre, ainda assustado. E não era para menos. Em questão de minutos, ruas viraram rios, carros ficaram marcados e o susto, esse, ficou estampado no rosto de todo mundo.
O que aconteceu exatamente?
Segundo os meteorologistas — aqueles que tentam decifrar a mente do tempo —, uma combinação de fatores criou o cenário perfeito para o caos. Umidade alta, temperatura em queda livre e ventos que não pediram licença. Resultado? Granizo que derrubou árvores, danificou plantações e fez mais barulho que uma banda de rock.
Em algumas regiões, a chuva forte acompanhou o espetáculo, transformando bairros inteiros em pequenos lagos. "Aqui em casa, a água entrou pela janela como se tivesse convite", brincou uma moradora, enquanto secava o chão.
E agora?
Enquanto os raios de sol voltam a aparecer — meio tímidos, é verdade —, a preocupação agora é com os prejuízos. Seguradoras já estão de prontidão, agricultores contam os estragos e, claro, tem gente que vai demorar para esquecer o susto.
Ah, e se você acha que isso foi coisa de outro mundo, melhor se preparar. Com as mudanças climáticas — essa velha conhecida nossa —, eventos assim podem se tornar... digamos, menos surpreendentes.