
Parecia um filme de terror, mas era a realidade no Sul de Minas nesta sexta-feira. O céu escureceu de repente, e em questão de minutos, pedras de gelo do tamanho de bolas de gude — algumas até maiores — começaram a despencar como se o mundo estivesse acabando.
Quem estava na rua correu desesperado. Carros ficaram marcados como se tivessem passado por uma guerra. Telhados? Viraram quebra-cabeças de estilhaços. E os agricultores? Nem se fala — plantações inteiras reduzidas a nada em poucos minutos.
O estrago foi grande
Em algumas cidades, o granizo acumulou tanto no chão que parecia neve — só que a "neve" veio acompanhada de ventos fortíssimos e muita destruição. Alguns pontos registraram granizo de até 5cm de diâmetro. Imagina só levar uma pedra dessas na cabeça?
- Mais de 50 casas com telhados destruídos
- Plantio de café e outras culturas severamente afetado
- Vários veículos com vidros quebrados e latarias amassadas
- Queda de árvores e postes em diversas localidades
"Nunca vi nada igual nos meus 60 anos de vida", contou um morador de Pouso Alegre, ainda abalado. "Parecia que estavam jogando pedras do céu."
E agora, o que fazer?
As prefeituras já estão a todo vapor — ou pelo menos tentando. Equipes trabalham para desobstruir vias e avaliar os danos. A Defesa Civil está mapeando as áreas mais críticas para priorizar ajuda.
Para os agricultores, o cenário é de luto. Muitos perderam meses — às vezes anos — de trabalho em poucos minutos. "É como se alguém tivesse passado um trator por cima", desabafou um produtor rural.
E olha que o pior pode não ter passado. Segundo meteorologistas, ainda há chance de novas tempestades nos próximos dias. A recomendação? Ficar de olho nos alertas e, se possível, evitar sair quando o tempo fechar.
Enquanto isso, a região tenta se recompor. Algumas lojas já estão sem telhas no estoque — a demanda explodiu. E os vidraceiros? Estão com agenda cheia até o mês que vem.