Fogo de grandes proporções devasta antigo lixão em Campo Grande — veja imagens impressionantes
Grande incêndio em aterro de Campo Grande assusta moradores

Parecia cena de filme apocalíptico. Uma coluna de fumaça escura, densa o suficiente para fazer qualquer um tossir a três quarteirões de distância, subia imponente sobre Campo Grande nesta quarta-feira (30). O culpado? Um antigo aterro de entulhos que resolveu virar notícia da pior maneira possível.

Por volta das 14h30, quem passava pela região do Jardim Los Angeles — sim, o nome é irônico, considerando a situação — começou a notar as primeiras labaredas. Em questão de minutos, o que parecia um pequeno foco se transformou num inferno de proporções bíblicas.

O cenário

Os bombeiros chegaram como podem — com aquela correria típica de quem sabe que cada segundo conta. Seis viaturas, dois caminhões-pipa e uns 20 homens (e mulheres, claro) se revezavam entre tosses e olhos ardentes para controlar o estrago.

"A gente tá falando de um terreno de uns 10 mil m² tomado por chamas", explicou um cabo dos bombeiros, a voz rouca de tanto inalar fumaça. "Material de construção, plástico, madeira... Tudo virou combustível."

Efeito dominó

  • Fumaça atingiu bairros vizinhos, obrigando moradores a fecharem janelas
  • Trânsito caótico na região — motoristas reduziam para filmar com o celular (sempre eles)
  • Equipes da prefeitura em alerta para possíveis desabamentos

Ah, e detalhe: o local é um antigo depósito irregular, desses que todo mundo sabe que existe mas finge não ver. Até o dia em que decide lembrar a todos da sua existência da forma mais dramática possível.

O que sabemos até agora

As causas? Bom, aí entra o clássico "pode ser tudo e nada ao mesmo tempo". Desde bituca de cigarro até aquela velha teoria da combustão espontânea (que ninguém realmente acredita, mas adora mencionar).

O Corpo de Bombeiros trabalhou por mais de cinco horas para controlar o fogo. Quando a noite caiu, ainda havia pontos de chama, mas já dava pra respirar sem sentir que o pulmão ia sair pela boca.

"Foi um dos piores incêndios em área urbana este ano", admitiu um tenente, enquanto bebia água direto da garrafa. "Sorte que ninguém se machucou."

E agora? Agora vem a parte burocrática — perícia, relatórios, promessas de fiscalização. Enquanto isso, os moradores seguem limpando a fuligem das janelas e torcendo para que o vento não mude de direção.