Parecia mais cena de filme apocalíptico do que uma simples tarde de sexta-feira em Campinas. Entre 15h e 17h, o céu simplesmente desabou — e não, não é exagero. Aquele tipo de chuva que faz você duvidar se esqueceu de construir uma arca no quintal.
No Jardim Florence, a situação foi de cortar o coração: árvores centenárias, que sobreviveram a décadas de intempéries, não resistiram ao temporal e caíram como palitos de fósforo. Uma delas, pasme, esmagou dois carros estacionados — sorte que ninguém estava dentro, hein?
O caos se espalhou
Não foi só no Florence não. O Centro, que já sofre com alagamentos crônicos, virou praticamente uma Veneza tupiniquim. Motoristas? Coitados. Muitos abandonaram os carros e seguiram a pé, com água acima do joelho. "Parecia aqueles documentários sobre enchentes na Ásia", relatou um comerciante da região, ainda abalado.
- Avenida John Boyd MUDOU DE NOME para "Rio John Boyd"
- Postes de luz balançando feito vara de pescar
- Comércio fechando às pressas — prejuízo na certa
E olha que o Corpo de Bombeiros trabalhou feito condenado, recebendo mais de 30 chamados em apenas duas horas. Teve até resgate dramático de idoso quase sendo levado pela correnteza — graças a Deus deu tudo certo no final.
E a previsão?
Segundo os meteorologistas (que, convenhamos, dessa vez acertaram na mosca), o pior já passou. Mas a Defesa Civil mantém o alerta: com o solo encharcado, qualquer chuva mais forte pode reacender o caos. Melhor manter os telefones carregados e os pés em lugares secos.
Ah, e pra quem achou que era exagero dos moradores reclamando nas redes sociais: as fotos não mentem. Campinas virou, mesmo que por algumas horas, cenário de filme-catástrofe. Resta torcer para que o fim de semana traga só tranquilidade — e sol, muito sol.
