
Uma triste notícia chocou o Brasil nesta semana. A brasileira Juliana Marins, que estava desaparecida desde o início de sua trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, foi encontrada morta a aproximadamente 600 metros abaixo do caminho principal.
Segundo relatos das autoridades locais, Juliana, que tinha 32 anos, estava fazendo a trilha sozinha quando desapareceu. Equipes de resgate foram acionadas após ela não retornar no prazo esperado. Após dias de buscas intensas, seu corpo foi localizado em uma área de difícil acesso.
Detalhes da tragédia
O vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok, é um dos destinos mais procurados por aventureiros, mas também é conhecido por seus trechos perigosos. A trilha exige preparo físico e conhecimento técnico, pois inclui terrenos íngremes e instáveis.
Juliana era uma experiente mochileira e já havia realizado trilhas em diversos países. Ainda não se sabe ao certo o que levou ao acidente, mas as autoridades investigam se condições climáticas ou uma queda acidental podem ter contribuído para a tragédia.
Reação da família
A família de Juliana, que reside no Brasil, foi informada sobre o ocorrido e já está em contato com o consulado brasileiro na Indonésia para repatriar o corpo. Em nota, os parentes agradeceram o apoio recebido e pediram privacidade neste momento de dor.
"Ela era uma pessoa cheia de vida, que amava viajar e conhecer novos lugares. Estamos devastados", disse um familiar.
Riscos em trilhas internacionais
Este caso reacende o alerta sobre os perigos de trilhas em locais remotos, especialmente quando realizadas sem acompanhamento profissional. Especialistas recomendam:
- Contratar guias locais credenciados
- Verificar as condições climáticas antes da aventura
- Levar equipamentos de segurança adequados
- Informar o roteiro detalhado a familiares ou amigos
O consulado brasileiro na Indonésia reforçou a importância de se registrar junto às representações diplomáticas antes de viagens para áreas de risco.