Imagine a cena: você está ao volante de uma carreta, naquela monotonia gostosa da estrada, quando de repente… o inferno se instala dentro da cabine. Não foi um defeito mecânico, nem uma falha humana. Foram abelhas. Centenas delas, furiosas, decidindo que aquele caminhão era, naquele exato momento, sua inimiga número um.
Foi exatamente isso que aconteceu com um motorista – que deve ter achado que já tinha visto de tudo – na BA-652, sentido Irará a Pintadas. A quarta-feira (10) começou normal, mas logo viraria um pesadelo sobre rodas. O enxame invadiu a cabine sem aviso, picando o condutor sem piedade. A dor súbita e a surpresa fizeram com que ele, compreensivelmente, perdesse o controle daquele monstro de aço.
E o que você faria? Sério, pare e pense. Com o zumbido ensurdecedor e a ferroada aguda, o instinto de qualquer um é se proteger. Ele tentou, mas não deu tempo. A carreta saiu da pista e foi capotar, ficando de rodas para o ar numa cena que arrepiou qualquer um que passou depois.
O Socorro Imediato e a Sorte no Meio do Azar
Eis aí a parte que restaura um pouco a nossa fé. O resgate foi acionado rápido, e uma equipe do SIOPS (Serviço de Operações com Produtos Perigosos) do Corpo de Bombeiros chegou ao local. Eles não lidam com abelhas todo dia, mas foram profissionais da cabeça aos pés. Conseguiram resgatar o motorista – que, pasmem, saiu com escoriações leves. Um verdadeiro milagre, considerando o cenário caótico.
O homem foi levado para o Hospital Regional de Feira de Santana. Assustado? Com certeza. Dolorido? Muito. Mas vivo e, no fim das contas, foi isso que importou. Enquanto isso, a carreta ficou lá, um monumento tombado ao susto e ao acaso.
Um Alerta que Vem Zumbindo: Cuidado com os Insetos
Esse caso bizarro joga um holofote enorme num perigo que muitos ignoram. Estradas rurais, áreas verdes… são o habitat delas. E quando um veículo invade seu espaço ou vibra de um jeito que as irrita, o ataque pode ser inevitável. Especialistas sempre alertam: se acontecer, não entre em pânico. Pare o veículo devagar e saia, se possível. Mas é fácil dizer, né? Na hora do desespero, a teoria vai pro espaço.
O fato é que o motorista vai se recuperar, mas a lembrança – e o zumbido – vão ficar ecoando na memória por um bom tempo. E para nós, que seguimos viajando, fica o aviso: nas estradas da Bahia, além de olhar para a pista, é bom dar uma espiada no céu também. Você nunca sabe de onde o perigo pode vir.
