
O chão não avisou quando decidiu rugir. Nesta quarta-feira, 30 de julho, o planeta testemunhou o sexto terremoto mais potente já registrado desde que a humanidade começou a medir essas coisas — e olha que já faz tempo.
De repente, prédios balançaram como folhas secas no vento. Em menos de três minutos, o susto virou pesadelo: mais de 20 países receberam alertas oficiais sobre possíveis tsunamis. "É como se o oceano tivesse engolido um vulcão inteiro", descreveu um pescador chileno, enquanto via as águas recuarem de forma assustadora.
O que sabemos até agora:
- O epicentro foi no meio do Pacífico, mas a energia liberada equivale a 800 bombas atômicas
- Hawaii e Japão já acionaram protocolos de evacuação — ninguém quer repetir 2011
- Nas Filipinas, as primeiras ondas chegaram a 3 metros de altura
Os cientistas estão com a pulga atrás da orelha. Normalmente, terremotos assim acontecem uma vez por século. Só que nos últimos 15 anos, já vimos três entrar para o top 10 histórico. Alguém aí esqueceu de avisar a Terra que estamos em 2025?
E no Brasil?
Por sorte (ou geografia), nosso país ficou de fora da zona de perigo imediato. Mas especialistas alertam: cidades litorâneas podem sentir alterações nas marés nas próximas 48 horas. "Não é hora de selfie na praia", brincou — sem graça — o coordenador da Defesa Civil de Santa Catarina.
Enquanto isso, nas redes sociais, vídeos mostram garrafas e cadeiras dançando sozinhas em prateleiras do outro lado do mundo. A natureza, mais uma vez, lembra quem manda aqui. E não, não somos nós.