
O grupo Hamas colocou uma nova condição para aceitar um acordo de cessar-fogo no conflito com Israel: a libertação de palestinos presos em território israelense. A exigência foi feita neste sábado (31), em meio a negociações frágeis que tentam pôr fim aos combates na Faixa de Gaza.
Segundo fontes próximas às negociações, o Hamas afirma que só considerará uma trégua se Israel concordar em soltar um número significativo de palestinos detidos. Essa demanda complica ainda mais as discussões, que já enfrentam obstáculos políticos e humanitários.
Impacto humanitário
Enquanto as partes não chegam a um consenso, a população civil continua pagando o preço mais alto. Relatos indicam que hospitais em Gaza estão operando no limite, com falta de medicamentos e equipamentos essenciais. Do lado israelense, cidades próximas à fronteira seguem sob ameaça de ataques com foguetes.
Reações internacionais
A comunidade internacional tem pressionado por uma solução pacífica. Os Estados Unidos, o Egito e o Qatar atuam como mediadores, mas até agora não conseguiram fechar um acordo que satisfaça ambos os lados. Analistas afirmam que a situação pode se prolongar por semanas se nenhuma concessão for feita.
O conflito entre Israel e Hamas já dura meses, com centenas de mortos e milhares de desabrigados. A exigência pela libertação de prisioneiros palestinos não é nova, mas ganhou força nas últimas negociações, mostrando que as divergências permanecem profundas.