Julho de 2025 começou com tudo — e quando digo "tudo", é no sentido literal da palavra. Parece que o mundo resolveu apertar o botão de turbilhão e nos presentear com 17 dias que dariam um roteiro de filme catástrofe. Só que, infelizmente, é a nossa realidade.
Logo no dia 1°, aquela situação tensa no Oriente Médio escalou para algo que ninguém — nem os analistas mais pessimistas — esperava. Dois países que vivem em conflito há décadas quase cruzaram a linha vermelha. Quase. Foi por pouco, mas deixou todo mundo com os nervos à flor da pele.
Natureza em fúria
Enquanto isso, o planeta parece ter acordado de mau humor. Terremotos no Pacífico, enchentes na Ásia que lembraram as piores tragédias dos últimos 50 anos, e um furacão atípico no Caribe que pegou até os meteorologistas de surpresa. "Atípico" virou a palavra do mês, aliás.
Na Europa, a crise energética deu uma trégua — mas só pra dar espaço a uma crise política que derrubou dois governos em questão de dias. A União Europeia está com aquela cara de "agora chega", mas sabemos como essas coisas funcionam.
E o Brasil nisso tudo?
Ah, não ficamos de fora, claro. O mês começou com aquela polêmica internacional envolvendo nossa política ambiental — porque parece que julho sem isso não é julho. Só que dessa vez o barulho foi maior, e o governo teve que se explicar em pelo menos três fóruns diferentes.
E não foi só isso:
- A bolsa de valores brasileira teve dias de montanha-russa que deixaram até os investidores mais experientes com os cabelos em pé
- Um vazamento de dados gigantesco expôs informações de milhões — e ninguém sabe ao certo de onde veio o ataque
- O preço do café (sim, nosso café!) bateu recorde histórico, o que é bom pra quem produz, mas...
Falando em preços, parece que a inflação global resolveu brincar de ioiô. Um dia sobe, outro desce, deixando todo mundo com aquela sensação de "melhor não olhar o extrato bancário hoje".
No meio disso tudo, teve até descoberta científica importante — aquela que promete revolucionar o tratamento de uma doença grave. Mas, como sempre, ficou meio perdida no noticiário. Prioridades, né?
E agora, no dia 17, a pergunta que não quer calar: o que mais julho ainda tem pra nos mostrar? Porque se esses primeiros dias são só o aquecimento, talvez seja melhor a gente se preparar — o mês ainda está longe de acabar.
