TCE encontra falhas graves em contrato de limpeza em Gravatá e pede devolução de R$ 1 milhão
TCE aponta falhas em contrato de limpeza em Gravatá

Parece que a sujeira em Gravatá não está só nas ruas. Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) escancarou uma bagunça de fazer inveja a lixeira transbordando: um contrato de limpeza urbana cheio de furos que pode custar R$ 1 milhão aos cofres públicos.

O negócio, que deveria deixar a cidade brilhando, está mais para "jogar dinheiro fora" — literalmente. Os auditores encontraram tanta coisa errada que dá até vergonha alheia. Desde serviços não executados até cobranças por trabalho fantasma, o pacote completo de má gestão.

O que deu errado?

Pra começar, a empresa contratada — cujo nome a gente poderia gravar em letras garrafais, mas vamos poupar — simplesmente não fez o combinado. E olha que não foi pouco:

  • Ruas que deveriam ser varridas diariamente viraram terra de ninguém
  • Coleta de lixo em dias alternados? Só no papel mesmo
  • Equipamentos novos pagos com dinheiro público sumiram como lixo orgânico em composteira

"É o tipo de situação que deixa qualquer contribuinte com os cabelos em pé", comentou um dos auditores, que preferiu não se identificar. E não é pra menos!

O pior veio depois...

Quando foram checar as notas fiscais, a surpresa: documentos com datas trocadas, serviços descritos de forma vaga (quase poética, se não fosse trágico) e — pasmem! — pagamentos antecipados sem qualquer comprovação. Parece piada, mas é a triste realidade.

O relatório, que tem mais buracos que queijo suíço, sugere que a prefeitura pegue de volta esse dinheiro que, digamos assim, "evaporou". Um milhão de reais que poderiam estar limpando a cidade, não os bolsos de alguns.

Enquanto isso, os moradores seguem reclamando do lixo acumulado. "A gente paga impostos pra quê mesmo?", questiona Dona Maria, aposentada que vive no centro há 40 anos. Boa pergunta, dona Maria. Muito boa pergunta.