
Eis que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) acaba de botar o dedo numa ferida que muita gente em Sorocaba já desconfiava: um contrato milionário do transporte público que simplesmente ignorou todas as regras básicas da administração pública. Não é brincadeira não — estamos falando de nada menos que R$ 57 milhões!
Pois é, meus amigos. A coisa é séria e cheira mal desde o início. O que deveria ser um processo transparente e competitivo virou um acerto nos bastidores, segundo os auditores. E o pior? Tudo isso com a cara e a coragem, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
O pulo do gato que não colou
O pessoal do TCE não deixou passar nem uma. Eles identificaram que a prefeitura usou — pasmem! — uma desculpa de "emergência" para fugir da licitação. Só que, segundo os técnicos, não havia nenhuma situação de urgência que justificasse esse jeitinho brasileiro de gastar dinheiro público.
É aquela velha história: quando a pressa é inimiga da perfeição, o que sobra é a imperfeição mesmo. E dos grandes!
Os números que doem no bolso
R$ 57 milhões não é dinheiro de pinga. Dá pra imaginar o que daria para fazer com esse valor na cidade? Melhorias nas estradas, investimento em educação, saúde... Mas não — foi parar num contrato que nem seguiu as regras do jogo.
O mais irônico é que tudo isso acontece justamente num serviço essencial para a população. O transporte público, que já sofre com tantas críticas, agora aparece nesse cenário desolador.
E agora, José?
Com a decisão do TCE, a prefeitura de Sorocaba se vê numa saia justa. O tribunal emitiu uma determinação clara: é preciso regularizar essa situação o mais rápido possível. E olha, não vai ser fácil explicar essa para os contribuintes.
Será que vamos ver alguém assumindo a responsabilidade? Ou vai ficar por isso mesmo, como tantos outros casos que acabam caindo no esquecimento? A pergunta que fica é: até quando?
Enquanto isso, o cidadão comum continua pagando a conta — literalmente. Porque no final das contas, quem banca essa farra somos todos nós, através dos nossos impostos.
Espero que essa história sirva pelo menos de alerta. Porque transparência não é luxo — é obrigação. E quando ela falta, sobra desconfiança e prejuízo para todo mundo.