
Era pra ser mais um dia comum nas ruas de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Mas o que começou como rotina virou um escândalo de proporções épicas. Um servidor público — justo ele, que deveria zelar pelo bem comum — foi pego com as mãos na massa (ou melhor, nos pacotes).
Segundo a Polícia Civil, o homem usava um veículo oficial da prefeitura como "táxi" para entorpecentes. Imagina só: o mesmo carro que deveria transportar documentos ou servidores levando drogas pelas ruas da cidade. O caso veio à tona após denúncias anônimas — e olha que os vizinhos já desconfiavam das constantes paradas suspeitas.
Flagrante que expõe falhas
A operação foi rápida e eficiente. Agentes surpreenderam o funcionário durante uma entrega, encontrando:
- Diversas porções de maconha já embaladas para venda
- Dinheiro em espécie — provavelmente fruto do "trabalho extra"
- Celulares usados para organizar as transações
O que mais choca não é apenas o crime em si, mas a cara de pau. Usar recursos públicos para atividades ilícitas mostra uma audácia que beira o surreal. E pensar que esse mesmo indivíduo passou por processos seletivos e jurou servir à população...
Reações: da incredulidade à revolta
Na prefeitura, o clima é de constrangimento. Fontes internas relatam que ninguém esperava por isso — embora alguns colegas tenham comentado sobre "mudanças no comportamento" nos últimos meses. Já entre os moradores, a indignação é geral:
"Isso mostra como o poder público está vulnerável a esse tipo de coisa. E quantos não estão fazendo o mesmo sem serem pegos?" — desabafa uma comerciante local.
O prefeito, em nota breve, classificou o caso como "isolado" e prometeu apuração rigorosa. Mas convenhamos: depois de uma bomba dessas, a população vai cobrar mais do que palavras bonitas.
E agora, José?
O servidor — cujo nome não foi divulgado oficialmente — responde por tráfico de drogas e peculato (afinal, desviou bem público para fins particulares). Se condenado, pode pegar até 15 anos de cana. Enquanto isso, a prefeitura promete revisar todos os controles sobre veículos oficiais.
Resta saber se essa história vai servir de alerta ou se será apenas mais um caso esquecido na gaveta da impunidade. Por enquanto, o que fica é a lição: quando o poder público vira cúmplice do crime, a sociedade paga duas vezes — com seus impostos e com sua segurança.