
O que era pra ser um local de ressocialização virou um pesadelo à vista. A Justiça potiguar acabou de dar um basta: proibiu o envio de mais adolescentes para um centro socioeducativo do Rio Grande do Norte. E não foi por pouco — o lugar tá uma calamidade, segundo os autos do processo.
Parece que ninguém aprendeu nada com os escândalos que a gente vê por aí, né? A unidade tá com problemas que dariam um belo roteiro de filme de terror: infiltrações que parecem cachoeiras, banheiros que lembram aqueles de posto de gasolina abandonado, e uma "segurança" que faz você questionar se não seria mais seguro ficar na rua.
O que deu errado?
Olha só o que os juízes encontraram:
- Estruturas físicas caindo aos pedaços — literalmente
- Condições sanitárias que fariam um rato pensar duas vezes
- Sistema de segurança mais furado que queijo suíço
- Falta de profissionais (adivinha? os que estão lá tão sobrecarregados que mal conseguem respirar)
Não é de hoje que esses problemas pipocam, mas parece que só agora alguém resolveu levar a sério. A decisão judicial foi taxativa: enquanto não resolverem essa bagunça, nenhum novo adolescente entra ali.
E agora?
O governo do estado — que obviamente jurou de pés juntos que não sabia de nada — agora tem que correr atrás do prejuízo. A ordem é arrumar a casa, e rápido. Mas entre o discurso e a prática... bem, a gente conhece o caminho, não é?
Enquanto isso, os adolescentes que já estão lá continuam no limbo. Alguns especialistas já estão de cabelo em pé, alertando que a situação pode ser ainda pior do que parece. "Isso não é ressocialização, é depósito de gente", soltou um defensor público que prefere não se identificar — medo de represálias, sabe como é.
O caso tá longe de ser único no Brasil, mas pelo menos no RN alguém resolveu botar o dedo na ferida. Resta saber se vai ser só mais uma decisão judicial jogada no baú do esquecimento ou se, finalmente, vão tratar esses jovens como pessoas, e não como problemas a serem escondidos.