Ventos de Até 70 km/h Assustam Ribeirão Preto: Veja os Estragos e os Alertas
Ventos de 70 km/h assustam Ribeirão Preto e região

Não foi uma noite qualquer em Ribeirão Preto e arredores. Longe disso. Quem estava em casa na noite de segunda-feira, 9, provavelmente levou um susto das bravas. O que parecia ser apenas mais uma chuva de fim de dia rapidamente se transformou em um espetáculo de força da natureza, assustador e, para muitos, devastador.

O vento—não um vento qualquer, mas aquele que assobia de um jeito que arrepiaria até os mais corajosos—atingiu velocidades dignas de filme. Picos de 70 km/h foram registrados, segundo os registros oficiais. Setenta! Dá pra imaginar? É aquela velocidade que não contente em balançar as folhas, resolve testar a resistência de tudo pela frente.

O Cenário dos Estragos

E testou. Ah, como testou. Telhados de residências e até de um supermercado em Serrana simplesmente disseram "chega" e voaram. Árvores, muitas delas velhas conhecidas dos moradores, não resistiram à fúria e caíram, bloqueando vias e cortando a energia em vários pontos. Em plena Avenida Presidente Vargas, uma das principais da cidade, o cenário era de guerra. Galhos e folhas por todo lado, um verdadeiro tapete verde—só que ninguém tava a fim de comemorar.

Os bombeiros, coitados, devem ter virado a noite. Eles foram acionados não uma, não duas, mas sete vezes só para lidar com árvores caídas. Sete. Isso sem contar os outros chamados menores. É trabalho que não acaba mais.

O Alerta que Veio… Mas Será que Foi Ouvido?

Aqui é que entra aquele ponto que me faz coçar a cabeça: o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já tinha emitido um alerta. Um aviso de perigo, de que ventos fortes estavam a caminho. A pergunta que fica é: quantas pessoas realmente levam esses alertas a sério até que a casa caia literalmente—ou o telhado voe?

O órgão foi claro: risco de estragos em plantações, queda de árvores, de postes e, claro, de danos em redes de energia. Acertou em cheio. Quase uma premonição.

E Agora, José?

A Defesa Civil municipal, é claro, entrou em campo e reforçou o coro: em situações assim, o lugar é dentro de casa, longe de janelas e, pelo amor de Deus, nada de ficar embaixo de árvores ou estruturas frágeis. Parece óbvio, mas na hora do desespero, a gente sabe como é.

O tempo agora segue instável. A previsão é de que mais temporais possam surgir—e ninguém quer um replay do que aconteceu, certo? Melhor ficar de olho no céu e, principalmente, nos avisos oficiais. Às vezes, um alerta no celular pode evitar um baita de um prejuízo.

Ribeirão Preto respira aliviada, mas com um olho no telhado e outro no horizonte. A natureza, afinal, sempre avisa quando vai dar o seu espetáculo. Cabe a nós aprender a ouvir.