
O Rio Grande do Sul está levando uma surra da natureza nesta quinta-feira, e não é exagero. O que começou com uma simples previsão de chuva se transformou num pesadelo meteorológico de dar calafrios. O céu escureceu de repente, como se alguém tivesse apagado as luzes do estado.
Ventos de até 90 km/h — sim, você leu certo, quase velocidade de furacão — estão varrendo cidades inteiras. Imagina a cena: telhados voando, árvores tombando como palitos de fósforo e aquele barulho assustador de vento uivando que parece sair de um filme de terror.
E como se não bastasse a ventania maluca, o gelo decidiu entrar na festa. Granizo do tamanho de bolas de gude (às vezes até maiores) começou a desabar, estraçalhando plantações, amassando carros e fazendo todo mundo correr para se proteger. Quem estava na rua nem precisou de alarme — o barulho no telhado foi aviso suficiente.
Alerta geral: 70 cidades em risco
A Defesa Civil não está brincando em serviço. Emitiu alerta de perigo máximo para nada menos que 70 municípios. Setenta! É gente pra caramba em situação de risco. E olha, quando a Defesa Civil fala em "perigo", é melhor acreditar.
As regiões mais afetadas? Vale do Taquari, Metropolitana, Serra e Norte — basicmente metade do estado sob ameaça constante. E a coisa é séria: risco real de alagamentos, deslizamentos de terra e aquelas enxurradas relâmpago que pegam todo mundo de surpresa.
O que fazer quando o céu desaba?
As recomendações são as que sua avó já diria, mas com urgência moderna:
- Não encare ruas alagadas. Sério, não tente ser herói — água corrente é traiçoeira
- Se ouvir barulho de granizo, fique longe de janelas. Vidro quebrado voa feito projétil
- Evite árvores e postes como se fossem cobras. Queda de galho não avisa
- Se possível, arrume uma desculpa e não saia de casa. Hoje não é dia de passeio
A previsão é que o temporal vá diminuindo de intensidade ao longo do dia, mas ainda tem água sobrando nas nuvens. O tempo vai ficar instável, daquele tipo que em cinco minutos passa de sol a dilúvio.
Enquanto isso, os gaúchos mostram aquela resiliência de sempre — se preparando, ajudando vizinhos e mantendo a tradição de enfrentar intempérie com coragem (e um bom chimarrão à mão, claro).