Empresário Alexandre Carvalho Morre Afogado no Rio: Tragédia na Barra da Tijuca
Empresário Alexandre Carvalho morre afogado no Rio

O Rio de Janeiro amanheceu mais triste nesta sexta-feira. Alexandre Carvalho, um nome conhecido nos círculos empresariais e políticos cariocas, não voltou para casa após um mergulho no Posto 4 da Barra da Tijuca. A notícia correu rápido entre amigos e conhecidos — uma daquelas histórias que a gente nunca imagina que vai acontecer com alguém que conhece.

Pois é. O mar, que tantas vezes trouxe alegria, desta vez trouxe uma dor sem medida. Por volta das 10h da manhã, testemunhas contam que Alexandre entrou na água para um mergulho aparentemente comum. Só que o comum rapidamente se transformou em pesadelo.

Os momentos de desespero

Quem estava por perto percebeu que algo ia mal. O empresário de 47 anos — sim, ainda tão jovem — começou a ter dificuldades e acenou pedindo socorro. O Corpo de Bombeiros foi acionado na hora, mas quando chegaram... Bom, quando chegaram já era tarde demais.

O resgate foi feito às pressas, com aquela tensão que só quem já viu situação parecida sabe descrever. Levaram ele direto para o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, no Acari. Os médicos tentaram de tudo, mas não teve jeito. A morte foi confirmada lá pelas 11h20min.

Mais que um empresário

Alexandre não era só mais um homem de negócios. Em 2020, ele resolveu entrar na disputa por uma vaga na Câmara Municipal do Rio. Não conseguiu, mas mostrou que tinha sangue político correndo nas veias. Na época, estava filiado ao Patriota — um partido que, convenhamos, nunca foi dos mais fáceis para se destacar.

E sabe o que é mais curioso? Ele tinha um negócio de segurança eletrônica. Ironia do destino, não? Um homem que dedicou parte da vida a proteger os outros não pôde ser protegido quando mais precisou.

O que fica

Agora a família se prepara para o velório, que vai ser no Cemitério da Penitência, no Caju. O enterro está marcado para as 16h deste mesmo sábado. Difícil imaginar a dor dos parentes — receber uma notícia dessas de repente, sem nenhum aviso.

O caso me fez pensar: quantas vezes a gente vai à praia sem imaginar que pode ser a última? O mar é assim — imprevisível, lindo e perigoso ao mesmo tempo. Alexandre Carvalho deixa essa lição dura, mas necessária: a vida é frágil demais para a gente não valorizar cada mergulho, cada abraço, cada momento.

O Rio perdeu hoje um de seus filhos. E o pior — perdeu de um jeito que poderia ter sido evitado. Fica o alerta para todos nós: respeitem o mar, conheçam seus limites, porque a natureza, quando mostra sua força, não perdoa.