Afeganistão: Novo tremor de terra assusta sobreviventes após terremoto catastrófico que matou mais de 14 mil
Novo tremor atinge Afeganistão após terremoto com 14 mil mortos

Parece que o inferno na terra decidiu dar uma trégua apenas para voltar com mais força. Exatamente quando o mundo começava a digerir a dimensão da tragédia que matou mais de 14 mil pessoas no noroeste do Afeganistão, a terra voltou a tremer nesta terça-feira. Dessa vez, um abalo de magnitude 5,3 — nada modesto, diga-se — na mesma região já devastada.

O novo tremor, que ocorreu por volta das 11h locais (4h30 em Brasília), fez com que equipes de resgate — já exaustas — corressem para áreas remotas. A situação, que já era dramática, tornou-se quase surreal. Imagine: sobreviventes que perderam tudo agora enfrentam novos deslizamentos e estruturas prestes a desmoronar.

E não para por aí. O serviço geológico dos Estados Unidos confirmou que o epicentro foi a apenas 35 km da cidade de Herat. A profundidade? Meros 10 quilômetros. Quanto mais raso, pior — e todo mundo sabe disso.

Caos sobre caos

Ah, e como se não bastasse o medo de novos abalos, as operações de resgate — que já eram um quebra-cabeça logístico — praticamente paralisaram. Voluntários relatam que o novo tremor causou pânico generalizado. Quem estava sob escombros agora teme ficar soterrado de vez.

E o governo? Bem, o Talibã — que controla o país — declarou estado de emergência e pediu ajuda internacional. Mas a verdade é que a infraestrutura local, já frágil, está à beira do colapso. Hospitais lotados, estradas destruídas, comunicações intermitentes… é o caos institucionalizado.

E o que vem por aí?

Autoridades locais temem que o número de mortos — já assustador — possa aumentar. E muito. Com o frio se aproximando e milhares desabrigados, a crise humanitária tende a piorar. A ONU já sinalizou que enviará equipes e recursos, mas a pergunta que não quer calar: será suficiente?

Enquanto isso, o mundo observa. E o Afeganistão, mais uma vez, chora seus mortos — e se prepara para o que ainda pode vir.